Intervenções tealizadas pelo farmacêutico clínico no ambulatório de transplante renal
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Data
2019Tipo
Outro título
Interventions performed by clinical pharmacist in the renal transplant ambulatory care
Assunto
Resumo
Introdução: O desenvolvimento de novos agentes imunossupressores e outros medicamentos de suporte têm aumentado à complexidade dos tratamentos. Consequentemente, interações medicamentosas potenciais, reações adversas e custos podem comprometer o resultado terapêutico. Embora os farmacêuticos tenham sido envolvidos no cuidado de pacientes após transplantes, poucas equipes de transplante renal podem contar com serviços farmacêuticos. Objetivos: Descrever as intervenções farmacêuticas realizadas p ...
Introdução: O desenvolvimento de novos agentes imunossupressores e outros medicamentos de suporte têm aumentado à complexidade dos tratamentos. Consequentemente, interações medicamentosas potenciais, reações adversas e custos podem comprometer o resultado terapêutico. Embora os farmacêuticos tenham sido envolvidos no cuidado de pacientes após transplantes, poucas equipes de transplante renal podem contar com serviços farmacêuticos. Objetivos: Descrever as intervenções farmacêuticas realizadas para melhorar os resultados do tratamento de pacientes submetidos à transplante renal. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado que foi realizado em um hospital especializado em transplantes no sul do Brasil. O farmacêutico clínico acompanhou 64 pacientes durante um período de 12 meses e realizou intervenções quando identificava um problema relacionado a medicamento. As intervenções farmacêuticas foram categorizadas em “significante”, “muito significante” ou “extremamente significante”. Os Resultados Negativos associados ao uso dos Medicamentos (RNM) foram classificados em relação à efetividade, segurança e necessidade. Resultados: Foram realizadas 226 intervenções farmacêuticas, com uma média de 3,25 ± 2,37 por paciente. Entre elas, 159 (70,4%) foram orientadas ao paciente e 67 (29,6%) à equipe de saúde. Trinta e oito por cento foram classificados como muito significantes. Algumas das intervenções farmacêuticas frequentes foram sugerir a redução de dose do imunossupressor para os médicos, educar pacientes com diabetes mellitus pós-transplante ou em caso de omissão de doses. Foram identificados 114 RNM, 43% relacionados à efetividade, 36% à segurança e 21% à necessidade. O número de rejeição aguda confirmada por biópsia foi 33 (51,6%). A sobrevida livre de rejeição aguda foi de 59,4% no primeiro mês, 53,1% no terceiro mês e 48,3% em 12 meses. Conclusões: O farmacêutico tem um papel importante no ambulatório de transplante renal, identificando problemas e atuando como um dos principais atores para a redução dos RNM. ...
Abstract
Introduction: The development of new immuno-suppressant agents and other supporting medications has increased the complexity of medical regimes. Therefore, potential drug interactions, adverse reactions and costs may jeopardize a successful outcome. Although pharmacists have been involved in the care of patients after transplants, only a few kidney transplant teams can count with dedicated pharmaceutical services. Objective: The goal of this study was to describe the pharmaceutical intervention ...
Introduction: The development of new immuno-suppressant agents and other supporting medications has increased the complexity of medical regimes. Therefore, potential drug interactions, adverse reactions and costs may jeopardize a successful outcome. Although pharmacists have been involved in the care of patients after transplants, only a few kidney transplant teams can count with dedicated pharmaceutical services. Objective: The goal of this study was to describe the pharmaceutical interventions performed to improve treatment outcomes of patients who underwent kidney transplantation. Methods: This study was a randomized clinical trial and was carried out in a specialized transplant hospital in southern Brazil. The clinical pharmacist followed up 64 patients during a period of 12 months and performed interventions when identifying a drug related problem. The pharmaceutical interventions were categorized as “significant”, “very significant” or “extremely significant”. Medication-related negative outcomes were classified in relation to their effectiveness, safety and necessity. Results: Two hundred and twenty-six (226) pharmaceutical interventions were performed, with a mean of 3.25 ± 2.37 per patient. Among them, 159 (70.4%) were patient-oriented, and 67 (29.6%) were health team-oriented. Thirty eight percent were classified as very significant. Frequent pharmaceutical interventions performed were to suggest the reduction of immuno-suppressant doses to the physicians, educate patients with post-transplant diabetes mellitus or in case of skipping doses. One hundred and fourteen (114) medication-related negative outcomes were identified, 43% related to effectiveness, 36% to safety and 21% to necessity. The number of acute rejection confirmed by biopsy was 33 (51.6%). The free survival of acute rejection was 59.4% in the first month, 53.1% in the third month and 48.3% in 12 months. Conclusions: The pharmacist has an important role in the ambulatory care of kidney transplant, identifying problems and acting as a major player towards the reduction of medication-related negative outcomes. ...
Contido em
Revista brasileira de farmácia hospitalar e serviços de saúde. São Paulo. Vol. 10, n. 3 (jul./set. 2019), 0355, [6 p.]
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Nacional
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