A ética do intelecto : entrevista com Lúcia Santaella
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Data
2020Tipo
Assunto
Resumo
Nesta entrevista, Lúcia Santaella nos desafia a pensar sobre as potencialidades da semiótica em suas interfaces com a comunicação, o design, as tecnologias da inteligência, e também com a biologia, a geologia, a geometria em perspectiva interdisciplinar. Avalia algumas de suas principais obras e reconhece o vínculo existente entre semiótica e política, por ela explorado de maneira transversal desde seus primeiros livros da década de 1980, nos quais dialogava com Marx e Althusser, até os mais re ...
Nesta entrevista, Lúcia Santaella nos desafia a pensar sobre as potencialidades da semiótica em suas interfaces com a comunicação, o design, as tecnologias da inteligência, e também com a biologia, a geologia, a geometria em perspectiva interdisciplinar. Avalia algumas de suas principais obras e reconhece o vínculo existente entre semiótica e política, por ela explorado de maneira transversal desde seus primeiros livros da década de 1980, nos quais dialogava com Marx e Althusser, até os mais recentes, quando realiza uma leitura semiótica das obras de Agamben, Foucault e Negri/Hardt. Problematiza ainda o uso atual das redes sociais, discute o papel da ciência diante das fake News e confessa confiar que o amor pelo conhecimento e a aposta na educação são antídotos aos fundamentalismos que emergem em diferentes instâncias da sociedade. ...
Abstract
In this interview, Lúcia Santaella challenges us to think about the potential of semiotics in its interfaces with communication, design, intelligence technologies, and also with biology, geology, geometry in an interdisciplinary perspective. She evaluates some of her main works and recognizes the link between semiotics and politics, which she has explored in a transversal way since her first books in the 1980s, establishing a dialogue with Marx and Althusser, until the most recent ones, in whic ...
In this interview, Lúcia Santaella challenges us to think about the potential of semiotics in its interfaces with communication, design, intelligence technologies, and also with biology, geology, geometry in an interdisciplinary perspective. She evaluates some of her main works and recognizes the link between semiotics and politics, which she has explored in a transversal way since her first books in the 1980s, establishing a dialogue with Marx and Althusser, until the most recent ones, in which she performs a semiotic reading of works by Agamben, Foucault and Negri / Hardt. Santaella also questions the current use of social networks, discusses the role of science in the face of fake news and confesses trusting that the love of knowledge and the bet on education are antidotes to the fundamentalisms that emerge in different instances of society. ...
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