Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorTen Caten, Carla Schwengberpt_BR
dc.contributor.authorZaman, Susana Sefidvashpt_BR
dc.date.accessioned2021-09-24T04:22:15Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/230169pt_BR
dc.description.abstractEmbora as mulheres representem quase metade da força de trabalho, a equidade de gênero no ambiente corporativo ainda está longe do equilíbrio. Dentre possíveis obstáculos estão as discriminações enraizadas em crenças sobre os papéis sociais das mulheres e dos homens. Historicamente, a divisão social do trabalho imputa na mulher a responsabilidade primária, se não a única, pelos cuidados com crianças e idosos, tarefas domésticas e outras questões relacionadas à família, fazendo com que muitas abandonem suas carreiras. Neste sentido, a flexibilidade tem sido associada como uma estratégia organizacional eficaz para conciliar as demandas da carreira e da família e, portanto, para aumentar a participação e o avanço das mulheres no mercado de trabalho. A partir desse contexto, a presente dissertação se propõe a identificar como as práticas de flexibilidade contribuem, ou não, para a equidade de gênero no ambiente corporativo. Para tal, foi necessário entender (a) quais são os impactos da adoção de práticas de flexibilidade dentro da perspectiva de gênero; (b) como, no contexto pré-pandêmico, os impactos da adoção de tais práticas eram percebidos; e (c) quais são as principais mudanças na gestão dos ambientes organizacionais devido à difusão do trabalho remoto como consequência da pandemia da COVID-19. Foram adotados métodos mistos para o alcance destes objetivos, dentre eles uma revisão sistemática da literatura e o estudo exploratório de natureza quantitativa e qualitativa. Como principal contribuição desta pesquisa foi possível evidenciar que apesar da flexibilidade ser uma ótima forma para reduzir a disparidade entre os gêneros no mercado de trabalho, introduzi-la sozinha não é suficiente. Devido às crenças enraizadas na nossa sociedade em relação aos papéis de gênero, a adoção da flexibilidade pode impor barreiras às mulheres, especialmente se elas foram as únicas a adotarem. Este e outros desafios enfrentados pelas mulheres na adoção de práticas de flexibilidade são demonstrados nessa pesquisa. Uma vez que a cultura organizacional desempenha um papel fundamental para mediar os efeitos negativos, são oferecidos insights para as empresas que desejam promover uma cultura mais inclusiva e equânime entre homens e mulheres, através da formulação de políticas ou programas de flexibilidade.pt_BR
dc.description.abstractAlthough women make up nearly half of the workforce, gender equality in the corporate environment is still not a reality. Among possible obstacles are discriminations rooted in beliefs about the social roles of women and men. Historically, the social division of labor places on women the primary, if not the only, responsibility for caring for children and the elderly, household chores and other issues related to the family, causing many to abandon their careers. In this sense, flexibility has been associated as an effective organizational strategy to reconcile career and family demands and, therefore, to increase women's participation and advancement in the labor market. From this context, this dissertation aims to identify how flexibility practices contribute, or not, to gender equality in the corporate environment. To do so, it was necessary to understand (a) what are the impacts of adopting flexibility practices from a gender perspective; (b) how, in the pre-pandemic context, the impacts of adopting such practices were perceived; and (c) what are the main changes in the management of organizational environments due to the spread of remote work as a result of the COVID-19 pandemic must be envisaged. Mixed methods were adopted to achieve these objectives, including a systematic literature review and an exploratory study of a quantitative and qualitative in nature. As the main contribution of this research, it was possible to show that, despite flexibility being a great way to reduce the disparity between genders in the labor market, introducing it alone is not enough. Due to ingrained beliefs in our society regarding gender roles, adopting flexibility can pose barriers to women, especially if they were the only ones to adopt. This and other challenges faced by women in adopting flexibility practices are highlighted in this research. As organizational culture plays a key role in mediating such negative effects, this study provides insights for companies that want to promote a more inclusive and equitable culture between men and women, through the formulation of flexibility policies or programs.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEquidade de gêneropt_BR
dc.subjectGender equalityen
dc.subjectFlexible work arrangementsen
dc.subjectFlexibilização do trabalhopt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectHome officeen
dc.subjectAmbiente organizacionalpt_BR
dc.subjectOrganizational strategyen
dc.subjectOrganizational cultureen
dc.titleOs impactos dos arranjos de trabalho flexível para equidade de gênero no ambiente corporativopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coDanilevicz, Ângela de Moura Ferreirapt_BR
dc.identifier.nrb001131670pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Engenhariapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Transportespt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples