Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorKubo, Rumi Reginapt_BR
dc.contributor.authorMagni, Natasha Nonemacherpt_BR
dc.date.accessioned2021-10-06T04:12:41Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/230498pt_BR
dc.description.abstractA vida indígena vem sendo tutelada desde a proclamação da república. Com o advento das políticas públicas de saúde, que deveriam exercer a articulação entre a biomedicina e a medicina tradicional, essa tutela histórica se mostra ainda influente. A medicalização dos partos, a realização de práticas rotineiras de pouca ou nenhuma evidência científica, concomitantemente com o desrespeito para com as práticas tradicionais de cuidado com a mulher e a tentativa constante de submeter esses saberes a validação científica, nos mostram o quão assimétricos são esses poderes. Em contrapartida, na tentativa de valorização dos saberes femininos Mbya, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas na forma de conversas informais com mulheres das comunidades Mbya Guarani do Litoral Norte do RS, para levantamento das práticas, cuidados, saberes e espécies vegetais de uso tradicional relacionadas à menstruação, gestação, parto, pós-parto e contracepção, bem como seu modo de uso e indicação, além de caracterização da figura da parteira. Esses conhecimentos são fundamentais na agência da autonomia da medicina tradicional indígena, e contribuem para o desenvolvimento de políticas públicas mais compatíveis com as necessidades dos povos indígenas.pt_BR
dc.description.abstractIndigenous life has been protected since the proclamation of the republic. With the advent of public health policies, which should exercise the articulation between biomedicine and traditional medicine, this historical tutelage still proves very influential. The medicalization of births, the implementation of routine practices with little or no scientific evidence, along with the disrespect for traditional practices used for women’s health and the constant attempts to subject this knowledge to scientific validation, show us how asymmetrical these powers are. On the other hand, in an attempt to recognize the knowledge of Mbya women, semi-structured interviews were conducted in the form of informal conversations with women from the Mbya Guarani communities of the Northern Coast of RS, to survey practices, care, knowledge and plant species traditionally used in regards to menstruation, gestation, delivery, postpartum and contraception, as well as when and how they are used, besides characterization of the midwife figure. This knowledge is fundamental for the agency of autonomous traditional indigenous medicine and contributes to the development of public policies more compatible with the needs of indigenous people.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMidwifeen
dc.subjectMbyá-guaranipt_BR
dc.subjectParteiraspt_BR
dc.subjectIndigenous womenen
dc.subjectMedicalização : Partopt_BR
dc.subjectMedicalization of laboren
dc.subjectSaúde indígenapt_BR
dc.subjectForest remedies; Differentiated attention Indigenous healthen
dc.subjectDifferentiated attentionen
dc.subjectIndigenous healthen
dc.titleSaberes e práticas das parteiras MBYA Guarani do litoral norte do RSpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001108294pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples