O contrato racial : dimensões raciais na política externa estadunidense para Israel
dc.contributor.advisor | Duarte, Érico Esteves | pt_BR |
dc.contributor.author | Dorneles, Natália Alves | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2021-11-05T04:28:08Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/231563 | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta pesquisa propõe-se a entender de que forma a elite do poder estadunidense exporta seu modelo racializado de segurança e política externa para Israel no período pós 11 de setembro de 2001. Objetiva-se demonstrar, assim, que o racismo que ocorre domesticamente no território dos EUA impacta diretamente em sua política externa. Dentre os objetivos, buscou-se assimilar o que caracteriza a política externa dos Estados Unidos como racializada e de que forma o Estado exporta seus modelos econômicos e políticos, como o complexo industrial-militar (CIM) e do complexo industrial-prisional (PIC), e com isso reforça esse processo de racialização. A metodologia utilizou do arcabouço teórico elaborado por Inderjeet Parmar a fim de compreender a política externa racializada estadunidense e os mecanismos políticos internos que são exportados e retroalimentam esse sistema. O esforço de pesquisa foi dividido em três capítulos. Primeiramente, foi executada uma revisão da bibliografia para apresentar os conceitos de raça, racismo e racialização, assim como a importância deles para as Relações Internacionais. Nesse primeiro momento sintetizou-se, também, o modelo de Parmar. Em seguida é feita uma análise dos mecanismos que vêm a influenciar no modelo, sendo estes o Projeto de Princeton sobre Segurança Nacional, os think tanks, o Patriot Act e os agentes de lei, a fim de verificar seu funcionamento e sua relação com a política externa racializada. Por fim, projeta-se as análises anteriores no estudo do CIM e do PIC e sua exportação para Israel através da política externa estadunidense de alcunha anti-terrorista após os atentados de 11 de setembro. A pesquisa demonstra que o complexo industrial-militar e o complexo industrial-prisional são elementos essenciais ao capitalismo americano, sendo de certa forma intrínsecos ao modelo econômico dos EUA. Os últimos resultados demonstram que, nesse sentido, existe uma sinergia clara entre os atores: congresso, departamento de defesa, indústrias bélicas e think tanks, que, com isso, sustentam a política externa racializada estadunidense. Conclui-se que após o 11 de setembro houve um acirramento da política racializada especialmente no que tange o Oriente Médio, demonstrado de forma clara através da exportação dos mecanismos do CIM e do PIC para Israel. | pt_BR |
dc.description.abstract | This research aims to understand how the U.S. power elite exports its racialized model of security and foreign policy to Israel in the post-9/11 period. It aims to demonstrate that the racism that occurs domestically in the U.S. directly impacts its foreign policy. Among the objectives we sought to assimilate what characterizes U.S. foreign policy as racialized and how the state exports its economic and political models such as the Military Industrial Complex (MIC) and the Prison Industrial Complex (PIC) and thereby reinforces this racialization process. The methodology used included the theoretical framework elaborated by Inderjeet Parmar in order to understand the US racialized foreign policy and the internal political mechanisms that are exported and feed back into this system. The research effort was divided into three chapters. First, a literature review was performed to present the concepts of race, racism and racialization, as well as their importance for International Relations. In this first moment, Parmar's model was also summarized. Next, an analysis of the mechanisms that come to influence the model is made, being these the Princeton Project on National Security, the think tanks, the Patriot Act and the law enforcement agents, in order to verify their functioning and their relation with racialized foreign policy. Finally, the previous analyses were projected onto the study of the CIM and the PIC and their export to Israel through the US foreign policy classified as anti-terrorist after the 9/11 attacks. The research shows that the military industrial complex and the prison industrial complex are essential elements of American capitalism, being in a way intrinsic to the US economic model. The last results show that in this sense there is a clear synergy among the actors: Congress, Department of Defense, defense industries and think tanks, that sustain the racialized American foreign policy. We conclude that after 9/11 there was a sharpening of the racialized policy, especially with regard to the Middle East, clearly demonstrated by the export of the CIM and PIC mechanisms to Israel. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Política externa | pt_BR |
dc.subject | Racialization | en |
dc.subject | Política de segurança | pt_BR |
dc.subject | US Foreign policy | en |
dc.subject | Estados Unidos : 11 de setembro de 2001 | pt_BR |
dc.subject | Prison industrial complex | en |
dc.subject | Israel | pt_BR |
dc.subject | Military industrial complex | en |
dc.title | O contrato racial : dimensões raciais na política externa estadunidense para Israel | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001133145 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Ciências Econômicas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2020/2 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Relações Internacionais | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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