Mostrar registro simples

dc.contributor.authorSousa, Diego Neves dept_BR
dc.contributor.authorNiederle, Paulo Andrépt_BR
dc.date.accessioned2021-12-01T04:35:46Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.issn2176-9257pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/232427pt_BR
dc.description.abstractO termo “inclusão produtiva” foi amplamente incorporado pelo Estado brasileiro no começo dos anos 2000. No entanto, isto se deu sem que os policymakers se preocupassem com a construção de uma definição precisa para o mesmo, o que levou à proliferação de diferentes interpretações e, em virtude disso, distorções na formulação, implementação, execução e avaliação das políticas públicas ditas de inclusão produtiva. A partir de um diálogo com a abordagem cognitiva de análise de políticas públicas (Muller, 2008), este artigo analisa se o referencial de inclusão produtiva que orienta as políticas para a agricultura familiar converge com as ideais e práticas desenvolvidas pelos extensionistas rurais que intermedeiam o acesso às mesmas. Os dados provêm de pesquisa documental e entrevistas com extensionistas do Estado do Tocantins realizadas entre maio e agosto de 2018. Os resultados demonstram que as políticas para a agricultura familiar são orientadas por diferentes referenciais de inclusão, o que força os mediadores a articulá-las e torná-las coerentes para o público beneficiário. No entanto, estes referenciais não coincidem com as ideias e práticas dos extensionistas envolvidos nos processos de tradução das políticas para os diferentes grupos de agricultores familiares, o que acentua as desconexões entre as intenções das políticas e seus efeitos.pt_BR
dc.description.abstractThe term “productive inclusion” was widely incorporated by the Brazilian State in the early 2000s. However, this happened without policymakers being concerned with building a precise definition for it, resulting in the proliferation of different interpretations and, as a consequence, distortions in the formulation, implementation, execution and evaluation of the public policies for productive inclusion. Based on a dialogue with the cognitive approach to public policy analysis (Muller, 2008), this article analyzes whether the referential of productive inclusion that guides policies for family farming converges with the ideals and practices developed by rural extension agents who mediate the access to them. The data comes from documentary research and interviews carried out from May to August 2018 with extension agents from the State of Tocantins. Results show that policies for family farming are guided by different “referentials” of inclusion, which forces mediators to articulate them and make them coherent for the public. However, these referentials do not coincide with the ideas and practices of extension agents involved in the processes of translating policies for different groups of family farmers, which accentuates the disconnections between policy intentions and their effects.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofDesenvolvimento em debate. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 9, n. 2 (2021), p. 11-29pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSocial exclusionen
dc.subjectDesenvolvimento ruralpt_BR
dc.subjectAgricultura familiarpt_BR
dc.subjectRural developmenten
dc.subjectExtension agentsen
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectSociologia ruralpt_BR
dc.subjectBrasil : Aspectos sociaispt_BR
dc.titleExtensão rural e políticas públicas de inclusão produtiva da agricultura familiar no Brasil : (des)conexões entre referenciais, ideias e práticaspt_BR
dc.title.alternativeRural extension and public policies for the productive inclusion of family agriculture in Brazil : (dis)connections between references, ideas and practicesen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001134305pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples