Revisão sobre novos aplicativos de celular para usuários de álcool e outras drogas
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Data
2021Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Mestrado profissional
Tipo
Assunto
Resumo
Os aplicativos móveis para smartphones para transtornos por uso de substâncias vêm ganhando popularidade atualmente no tratamento para a população de adictos. Dez anos após o lançamento do primeiro aplicativo, sua eficácia para prevenir e reduzir o consumo, uso e aceitabilidade permanecem obscuros. O objetivo deste trabalho foi o de destacar a contribuição da tecnologia, mais especificamente, aplicativos de smartphones, no tratamento de transtornos por uso de substâncias, decorrência de dependê ...
Os aplicativos móveis para smartphones para transtornos por uso de substâncias vêm ganhando popularidade atualmente no tratamento para a população de adictos. Dez anos após o lançamento do primeiro aplicativo, sua eficácia para prevenir e reduzir o consumo, uso e aceitabilidade permanecem obscuros. O objetivo deste trabalho foi o de destacar a contribuição da tecnologia, mais especificamente, aplicativos de smartphones, no tratamento de transtornos por uso de substâncias, decorrência de dependência por drogas, como suporte para usuários, bem como para orientação de profissionais de saúde que atuam nesta área. Tal contribuição foi por meio da realização de um artigo científico. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura e a produção de um artigo em que os aplicativos foram avaliados pela ferramenta Mobile Application Rating Scale (MARS). A seleção dos aplicativos foi realizada através da possiblidade de download no Brasil, cuja busca foi realizada no sistema Android, Play store, foram considerados aplicativos gratuitos ou de baixo custo, usando as palavras-chave como, recuperação, sobriedade, sóbrio, álcool, cocaína e heroína, bem como os respectivos em inglês. Nosso estudo demonstrou que os aplicativos de smarphone podem ser uma alternativa viável no tratamento dos pacientes submetidos a tratamentos para adicção. Contudo, profissionais devem avaliar cada qual, em relação a conteúdo, facilidades de acesso e a real contribuição deles para os pacientes, principalmente se estes dispõem de ferramentas baseadas em evidências, a fim de realmente contribuir para a recuperação e evolução do paciente, a fim de que estes não se desmotivem de seu tratamento. Os aplicativos analisados necessitam de aprimoramento em alguns contextos, principalmente ao que se refere à presença de intervenção profissional, contudo, têm potencial relevante como ferramenta para transformar a realidade dos usuários. Estes aplicativos se concentram principalmente na auto-observação. Parece importante desenvolver ainda mais os componentes que motivam a abstinência, oferecendo ajuda em situações críticas e criando redes de suporte. Em relação ao contexto brasileiro, não obstante a dimensão de aplicativos disponibilizados nas bases de dados da Play Store ou ainda App Store, ainda faltam opções que possam ser recomendadas a pacientes e terapeutas, uma vez que não se tem informações sobre a eficácia destas ferramentas, no entanto, os disponíveis, conforme os analisados, parecem ser uma promessa de mudança nesta área. ...
Abstract
Smartphone mobile apps for substance use disorders are currently gaining popularity in the treatment of the addict population. Ten years after the first app was released, its effectiveness in preventing and reducing consumption, usage and acceptability remains unclear. The objective of this work was to highlight the contribution of technology, more specifically, smartphone applications, in the treatment of substance use disorders, resulting from drug addiction, as support for users, as well as ...
Smartphone mobile apps for substance use disorders are currently gaining popularity in the treatment of the addict population. Ten years after the first app was released, its effectiveness in preventing and reducing consumption, usage and acceptability remains unclear. The objective of this work was to highlight the contribution of technology, more specifically, smartphone applications, in the treatment of substance use disorders, resulting from drug addiction, as support for users, as well as for guidance of health professionals who work in this area. Such contribution was through the completion of a scientific article. The methodology used was a literature review and the production of an article in which the applications were evaluated using the Mobile Application Rating Scale (MARS) tool. The selection of apps was carried out through the possibility of downloading in Brazil, which were searched on the Android system, Play store, free or low-cost apps were considered, using keywords such as, recovery, sobriety, sober, alcohol, cocaine and heroin, as well as the respective ones in English. Our study demonstrated that smartphone apps can be a viable alternative in the treatment of patients undergoing treatments for addiction. However, professionals must evaluate each one, in relation to content, ease of access and their real contribution to patients, especially if they have evidence-based tools, in order to really contribute to the patient's recovery and evolution, in order that they are not discouraged from their treatment. The analyzed applications need improvement in some contexts, mainly with regard to the presence of professional intervention, however, they have the relevant potential as a tool to transform the users' reality. These apps mainly focus on self-observation. It seems important to further develop the components that motivate abstinence, offering help in critical situations and creating support networks. Regarding the Brazilian context, despite the size of applications available in the Play Store or App Store databases, there is still a lack of options that can be recommended to patients and therapists, as there is no information on the effectiveness of these tools, however, those available, as analyzed, seem to hold promise for change in this area. ...
Instituição
Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Programa de Pós-Graduação em Prevenção e Assistência em Saúde Mental e Transtornos Aditivos.
Coleções
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Ciências da Saúde (9127)
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