Tempos neoliberais e a universidade : brechas no horizonte de uma formação insurgente

Abstract

A presente tese analisa as brechas insurgentes na formação docente em História encontradas em duas instituições pesquisadas à luz de buscar rupturas na educação no marco de uma racionalidade neoliberal. Parte de um estudo das implicações que o neoliberalismo traz para a sociedade, criando uma nova forma de governo de si, criando uma outra racionalidade própria, calcada num novo sujeito representado na eugenia do Homo empreendedorum. Em seguida debate a disjuntiva entre a formação para o mercado e para a metacidadania. A partir desse cenário, passa a organizar os dados pesquisados em marcadores de colonialidade e dependência, ressaltando elementos da tecnocracia neoliberal na universidade e então, os marcadores descoloniais que reúnem as brechas encontradas. A pesquisa de campo realizou-se na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nos cursos de licenciatura em História. Valeu-se de uma pesquisa qualitativa baseada em MINAYO (2014), em uma perspectiva suleada a paritr da leitura de MARTINS e BENZAQUEN (2017) e buscando a análise hermenêutca-dialética. Para a análise da racionalidade neoliberal, baseou-se na leitura de DARDOT e LAVAL (2016) e GAGO (2018), na formação em SEVERINO (2011; 2012) e GOERGEN (2020), na análise da universidade em CHAUÍ (2018) e SILVA (2014), para a metacidadania e os direitos da Natureza GUDYNAS (2019) e a possibilidade de novos horizontes em ACOSTA (2012) e ACOSTA e BRANDT (2018), além de diversxs autorxs que aprofundam as análises e os debates acerca dos temas pesquisados. Como conclusão, aponta-se para novas gerações formadas com outras perspectivas mais democráticas, includentes e de maior justiça social, num contraponto possível à racionalidade neoliberal, possibilitando a preservação do planeta e da própria humanidade do Homo sapiens.

La presente tesis analiza las brechas insurgentes en la formación docente en Historia en dos instituciones pesquisadas a la luz de buscar rupturas en la educación en el marco de una racionalidad neoliberal. Parte de uno estudio de las implicaciones que el neoliberalismo hace en la sociedad, criando una nueva forma de gobierno de si, criando una otra racionalidad propia, calcada en un nuevo sujeto representado por la eugenesia del Homo empreendedorum. Después, debate la disyuntiva entre la formación para el mercado y para la metacidadania. A partir de ese senario, pasa a organizar los datos pesquisados en marcadores de colonialidade y dependencia, resaltando elementos de la tecnocracia neoliberal en la universidad y, em seguida, los marcadores descoloniales que reúnen las brechas encontradas. La pesquisa de campo se realizó en la Universidad Federal de la Integración Latinoamericana (UNILA) y en la Universidad Federal de Rio Grande del Sur (UFRGS), en los cursos de licenciatura en Historia. Se hizo una pesquisa cualitativa (MINAYO, 2014), a partir de una perspectiva sureada con basis en la lectura de MARTINS e BENZAQUEN (2017) y buscando el análisis hermenéutico-dialéctico. Para el análisis de la racionalidad neoliberal, hizo basis en la lectura de DARDOT y LAVAL (2016) y GAGO (2018), de la formación en SEVERINO (2011; 2012) y GOERGEN (2020), y para el análisis de la universidad en CHAUÍ (2018) y SILVA (2014), para la metacidadania y los derechos de la Naturaleza GUDYNAS (2019) y la posibilidad de nuevos horizontes en ACOSTA (2012) y ACOSTA y BRANDT (2018), además de diversxs autorxs que profundizan el análisis y los debates cerca los temas pesquisados. Como conclusión, se apuntó para nuevas generaciones formadas con otras perspectivas más democráticas, incluyentes y de mayor justicia social, e uno contrapunto posible a la racionalidad neoliberal, posibilitando la preservación del planeta y de la propia humanidad del Homo sapiens.