The effect of entrepreneurial impulsivity and resilience in firm innovativeness : the case of Agtech startups in southern Brazil

Abstract

Entrepreneurs in the Agtech sector face several hardships. Apart from the intrinsic difficulties associated with startup venturing (e.g. difficulties in assessing the market, weak partnerships, poor infrastructure), these professional need to provide solutions for a world whose growth is expected to generate an expressive demand of food and supplies that are crop-dependent. In view of this scenario, we hypothesized Agtech entrepreneurs in southern Brazil were influenced, at some level, by impulsivity. On the other hand, to survive and thrive in the face of numerous hardships, it is expected from these individuals a considerable level of personal resilience. At the same time, the need for more technological and efficient tools to increase crop production poses a challenge to a very central aspect in the survival of a startup company: its innovativeness. Hence, this study tested the impact of CEOs' impulsivity and resilience characteristics in their firm’s innovativeness. The methods adopted to measure impulsivity, resilience, and innovativeness were, in order, the Barratt Impulsivity Scale (BIS-15), the Norwegian dispositional resilience scale, and Garcia and Calantone's Innovativeness Measurement Scale. Data was analyzed through Structural Equation Modeling (SEM). A number of 74 respondents participated in the study. Results indicated a prevalence of men (66%) in the sample, with 85% of participants belonging to the age group between 31 and 50 years old. The majority of respondents were located in the state of Rio Grande do Sul (45.68%), and 86.42% categorized themselves as white. Results indicate that one dimension of each construct (impulsivity and resilience) were significant measures of innovativeness: low levels of non-planning impulsivity – meaning these individuals are careful planners – and high levels of commitment resilience - a feature linked to a positive attitude and the feeling one has a meaningful life. Theoretical and practical implications are discussed and possible avenues for future research are presented.

Os empreendedores do setor Agtech enfrentam várias dificuldades. Além das dificuldades intrínsecas associadas ao empreendedorismo inicial (por exemplo, dificuldades na avaliação do mercado, parcerias fracas, infra-estrutura deficiente), estes profissionais precisam fornecer soluções para um mundo cujo crescimento é esperado para gerar uma demanda expressiva de alimentos e suprimentos que dependem do plantio. Diante deste cenário, apresentamos a hipótese de que os empresários de Agtech no sul do Brasil foram influenciados, em algum nível, pela impulsividade. Por outro lado, para sobreviver e prosperar diante de inúmeras dificuldades, espera-se destes indivíduos um nível considerável de resiliência pessoal. Ao mesmo tempo, a necessidade de ferramentas mais tecnológicas e eficientes para aumentar a produção agrícola representa um desafio a um aspecto central na sobrevivência de uma start-up: sua capacidade de inovação. Assim, este estudo testou o impacto das características de impulsividade e resiliência dos CEOs na capacidade de inovação da empresa. Os métodos adotados para medir a impulsividade, resiliência e inovação foram, em ordem, a Escala de Impulsividade Barratt (BIS-15), a escala de resiliência dispositiva norueguesa, e a Escala de Medição de Capacidade de Inovação de Garcia e Calantone. Os dados foram analisados através de Modelagem da Equações Estruturais (SEM). 74 respondentes participaram do estudo. Os resultados indicaram uma prevalência de homens (66%) na amostra, com 85% dos participantes pertencentes à faixa etária entre 31 e 50 anos de idade. A maioria dos respondentes estava localizada no estado do Rio Grande do Sul (45,68%), e 86,42% se classificaram como brancos. Os resultados indicam que uma dimensão de cada construto (impulsividade e resiliência) foram provadas medidas significativas de capacidade de inovação. São elas: baixos níveis de impulsividade não planejada - indicando que estes indivíduos são planejadores cuidadosos - e altos níveis de resiliência de comprometimento - uma característica ligada a atitudes positivas e ao sentimento de que se tem uma vida com significado. Implicações teóricas e práticas são discutidas e caminhos para pesquisas futuras são apresentados.