Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCezar, Temistocles Americo Correapt_BR
dc.contributor.authorCosta, Bruce Marlonpt_BR
dc.date.accessioned2023-05-03T03:36:23Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/257658pt_BR
dc.description.abstractA organização curricular do município de Caxias do Sul foi alterada com aporte nas conferências relativas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o que resultou na introdução do Referencial Curricular (DOCCX) no ano de 2019. O corolário dessa operação na EMEF Mario Pedrosa foi a decodificação do bairro Jardim Elísios e da própria escola por meio do ensino de história e da etnografia. Assim, a questão “que pessoas, lugares ou práticas te fazem se sentir bem no bairro e na escola” foi respondida pelos estudantes com propósito de incitar a referencialidade, o pertencimento e o respeito com sua comunidade. Esta pergunta foi respondida por intermédio das fontes provocadas (entrevistas orais, maquetes, desenhos e fotografias), que contestaram o monopólio da escrita nas práticas escolares. Desse modo, a hipótese temporal presentismo, criada por François Hartog, foi utilizada para pensar os conceitos etnografia, patrimônio e memória, que deram suporte a esta pesquisa. Nesse ínterim, refletir sobre o método etnográfico foi valioso para o ensino de história, então, dessa meditação a etnografia do cupincha foi formulada para notabilizar o protagonismo estudantil e endossar uma postura horizontal de interação entre docentes e discentes, para assim viabilizar que o ensino de história seja significativo para seus partícipes. Além disso, pesquisamos sobre as alternativas possibilitadas pelo uso do patrimônio cultural, e mais, como a memória operou na reflexão estudantil acerca do bairro e da escola. Nesse contexto, o produto deste trabalho foi a (o) exposição/memorial iconográfico do bairro Jardim Elísios e da EMEF Mario Pedrosa e o I Seminário de Pesquisa das Escolas da Rede Municipal de Caxias do Sul, que transcorreu na Universidade de Caxias do Sul (UCS). Logo, contemplamos como os discentes se apropriaram do bairro e da escola na construção de uma articulação entre passado, presente e futuro. Por conseguinte, a autonomia estudantil foi fomentada pela produção do conhecimento a partir da etnografia do cupincha e das fontes provocadas, afinal de contas, o tempo e o espaço converteram-se em matéria prima para a elaboração de um sentido individual de bairro, por fim, os estudantes se aperceberam enquanto sujeitos ativos na produção do conhecimento histórico e com a capacidade para mudar aspectos de sua realidade.pt_BR
dc.description.abstractThe curricular organization in Caxias do Sul was modified based on the conferences related with the National Common Core Curriculum (BNCC), which resulted in the introduction of the Curricular Reference (DOCCX) in 2019. In Mario Pedrosa Basic School a result of such operation was the codification of the Jardim Elísios neighborhood and the school itself through the teaching of History and Ethnography. Accordingly, the question “which persons, places or practices make you feel good in the neighborhood and in the school” was answered by the students with the purposes of stimulating some referentiality, belonging and respect for their community. This question was answered through the use of provoked sources (oral interviews, models, drawings and photography), which contested the monopoly of writing in school practices. For that reason, the temporal hypothesis presentism, elaborated by François Hartog, is applied to reflect on the concepts of ethnography, heritage and memory, which support this research. In this meanwhile, reflecting about ethnography was important for the teaching of History. Thus, from this meditation, the ethnography “cupincha” was formulated to make noticeable the students’ protagonism and endorse a horizontal attitude of interaction between teachers and students, making the teaching of History meaningful to the students. In addition to that, this research encompasses the alternatives made available by the use of cultural heritage and how memory operates in the reflection students make about the neighborhood and the school. In such context, the product of this work was the exposition/iconographic memorial of the Jardim Elísios Neighborhood and of Mario Pedrosa Basic School and the I School Research Seminar of the Caxias do Sul Educational System, that took place in Caxias do Sul University. Hence, this research considers how students appropriate of the neighborhood and school for the construction of an articulation between past, present and future. Consequently, student autonomy was fomented via knowledge production departing from the “cupincha” ethnography and from provoked sources, after all time and space were converted into raw material for the elaboration of an individual sense of neighborhood. Finally, students recognized themselves as active subjects for production of historical knowledge, with capacity to change aspects of their own reality.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTeaching of Historyen
dc.subjectEnsino de históriapt_BR
dc.subjectEthnographyen
dc.subjectEtnografiapt_BR
dc.subjectPatrimônio culturalpt_BR
dc.subjectCultural heritageen
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectMemoryen
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.title“Professor, eu não acredito que a escola era antes um grande milharal!” : o ensino de história e a etnografia do cupincha no bairro Jardim Elísios e na EMEF Mario Pedrosa em Caxias do Sul – RS (1983-2019)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001167662pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples