Identidades hiperculturais no ensino de artes visuais

Abstract

Este trabalho começa com a pergunta: “Quem sou eu?”, pois esse foi meu maior questionamento que me cercou durante a Graduação de Licenciatura em Artes Visuais. E para tentar refletir e sanar, mesmo que minimamente, essa dúvida. Começo esse trabalho expondo meu incômodo com a estrutura curricular da minha Graduação, para qual a resposta que achei mais adequada foi a/r/tografia. Posteriormente revisto a minha produção artística durante esse período, onde farei uma espécie de escrita de si, proposta por Foucault. Por meio dessa reflexão sobre a minha produção, eu acabo por chegar no termo Identidades Hiperculturais, proposta por Byul-Chul Han. Para, portanto, me apropriar desses elementos e poder aplicá-los no ensino de artes visuais e analisar e refletir sobre eles. Buscando proporcionar aos estudantes algum tipo de autoconhecimento, o que se liga com a questão inicial deste trabalho e que eles possam, também, se indagar: “Quem sou eu?”

This work begins with the question: “Who am I?”, because that was my biggest question that surrounded me during the Graduation of Degree in Visual Arts. And to try to reflect and remedy, even minimally, this doubt. I begin this work by exposing my discomfort with the curricular structure of my graduation, for which the answer that I found most appropriate was A/r/tography. Subsequently, I reviewed my artistic production during this period, where I seek to do a kind of self-writing, proposed by Foucault. Through this reflection on my production, I ended up arriving at the term Hypercultural Identities, proposed by Byul-Chul Han. Therefore, in order to appropriate these elements and be able to apply them in the teaching of visual arts and analyze and reflect on them. Seeking to provide students with some kind of self-knowledge, which is linked to the initial question of this work and that they can also ask themselves: “Who am I?”