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dc.contributor.advisorThomé, Scheila Cristianept_BR
dc.contributor.authorPinheiro, Cristianept_BR
dc.date.accessioned2023-06-13T03:27:28Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/258986pt_BR
dc.description.abstractEste estudo busca explicar a temporalidade proposta por Henri Bergson, além de analisar as críticas feitas ao autor, como as de Bertrand Russell. Para tanto, foi preciso explorar algumas noções fundamentais para a compreensão do conceito de duração, como: consciência, memória, número, intuição, simultaneidade, movimento e multiplicidade. O tempo vêm sido discutido por inúmeras correntes filosóficas, desde os pré-socráticos, mas também se tornou um conceito muito importante na ciência natural. Diferentemente de outras concepções, Bergson propõe uma temporalidade com caráter fenomenológico, e estritamente qualitativa, tornando muito interessante seu estudo. A concepção Bergsoniana de duração tem origem ao assumir a consciência como um fluxo contínuo, com isso ele se comprometeu com a exigência de conservação do tempo que não fosse contraditório com a sua própria sucessão de estados. Duração se torna assim a forma que a sucessão temporal, dos nossos estados de consciência, assume para o nosso Eu nas nossas vidas. A consequência disso é não haver duração quando seccionamos o fluxo de consciência em um distanciamento reflexivo, uma das razões para Bergson criticar o intelecto e adotar a intuição como método. A memória também possui um papel fundamental na teoria da duração, nela o passado e o futuro se interpenetram no presente, formando uma unidade. Ademais, o autor vai se contrapor a temporalidade do tempo físico, pois constata que a mensuração dele elimina a duração por três motivos: o tempo é reduzido à contagem de espaços e simultaneidades; considera somente os limites dos intervalos temporais, não os próprios intervalos e a representação numérica está intrinsecamente vinculada ao espaço. Portanto, a duração deve ser composta por uma multiplicidade indivisível de partes heterogêneas qualitativas, garantindo a conservação da sucessão temporal. Bergson extrai disso que o movimento não deve ser representado espacialmente e que ele é absolutamente indivisível. Tais conceitos fazem parte da demonstração que conduz Bergson à noção de duração, e dada a construção desse sistema, devemos investigar seu êxito segundo seus próprios critérios. Isso significa que ao criticá-lo devemos analisar se sua filosofia permaneceu a mesma do começo ao fim, não cometendo contradições.pt_BR
dc.description.abstractThis project seeks to explain the temporality proposed by Henry Bergson, moreover analyzing the criticisms made to the author, such as the ones made by Bertrand Russell. Therefore, it was necessary to explore some fundamental notions to comprehend the concept of duration: consciousness, memory, number, intuition, simultaneity, movement, and multiplicity. Time has been discussed by numerous philosophical currents, since the pre-Socratics, but it has also become a very important concept in natural science. Unlike other conceptions, Bergson proposes a temporality with a phenomenological character, and strictly qualitative, making his study very interesting. The bergsonian conception of duration have origin in accept the conscience as a continuous flow, therefore he undertakes the requirement of time conservation that is not contradictory to its own succession of states. Duration takes on the way that temporal succession of our consciousness state assumes to ourselves in our lives. The consequences of that is not having duration as we section the flow of consciousness in a reflexive detachment, one os the reasons to Bergson criticize the intellect and adopt the intuition as method. Memory also plays a fundamental role in the theory of duration, in which the past and the future interpenetrate in the present, forming a unit. Moreover, the author will oppose the temporality of physical time, because notes that the time mensuration eliminates the duration for three reasons: time is reduced to counting space and simultaneity; considers only the time interval limits, not the proper interval, and the numeric representation is intrinsically linked to space. Thus, duration must be composed of an indivisible multiplicity of heterogeneous qualitative parts, guaranteeing the conservation of temporal succession. Bergson elicits that the movement shouldn't be represented spatially and is absolutely indivisible. Such concepts make part of the demonstration that led Bergson to the notion of duration, and given the constructions of this system, we should investigate its sucess by its own criteria. This means that when reviewing him we must analyze whether his philosophy remained the same from beginning to end, not committing contradictions.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBergson, Henri, 1859-1941. Matter and memory : Ensaiopt_BR
dc.subjectDurationen
dc.subjectFenomenologiapt_BR
dc.subjectSimultaneityen
dc.subjectDuraçãopt_BR
dc.subjectSimultaneidadept_BR
dc.titleDuração em Bergsonpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001170348pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.graduationFilosofia: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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