The primacy of Knowing-how : cognition, know-how and an enactive action first epistemology
dc.contributor.advisor | Carvalho, Eros Moreira de | pt_BR |
dc.contributor.author | Huffermann, Jeferson Diello | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-06-20T03:29:57Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/259197 | pt_BR |
dc.description.abstract | The Enactive Approach (EA) is a project of naturalization of the mind. EA should be able to offer a naturalization of knowledge, such underlying naturalization is what is found in this dissertation. The result is an epistemology where the most basal aspect of knowledge is not to accurately represent. For an enactive epistemology, the primary relation is how knowers relate, contact or engage with what is known. I argue in the final chapter that knowing is a perspectival, affectively entangled, historically situated relation between knower and known. Knower, known and knowing are characterized in broad naturalistic terms. EA is first presented in the context of a larger trend of studying cognition in an ecological way. The understanding of mind in the context of the living leads me to argue that living systems and precarious autonomous systems in general are intrinsically teleological systems whose defining activity consists in being responsive to the viability boundaries or conditions of their own existence. Cognitive systems skillfully change in adaptive manners to not disintegrate, even if their changes are not optimal. The account provides a relational account of adaptive behavior as the basis for an account of know-how. The more general notion of know-how can be articulated from the notion of perception as mastery of sensorimotor contingencies. Know how in general is understood as the organization and reorganization of bodily processes and structures that enables reliable successful action. Know-how as the bodily sensitivities and capabilities relative to the cognitive domain that reliably result in the success of action is a feature of all forms of cognitive engagement. The cognition or knowing-how of languaging consists in acquiring, producing, interpreting and modifying the know-how shared within linguistic communities. Crucially, the influence of the interactive context in a participant’s sense-making varies in a continuum of participation. In one end of the spectrum one finds sense-making that remains largely (but not absolutely) individual and in the other end where what characterizes the activity is a joint process of sense-making. Knowing-how to language is knowing-how to be in dialogue with plural and idiosyncratic identities while being both yourself. A shared community of practices emerges as the basis of objectivity; knowing-how is a communal affair. If cognition is the skillful and not necessarily optimal adaptation of a precarious systemic identity to an always changing environment, all cognition rests on know how. Cognition rests on know-how in the sense that all cognition is understood in terms of skillful transition between states of a system struggling with possible disintegration. Intelligent behavior is not based on symbolic structures and context-free knowledge, it is based on richly detailed, context-specific know-how. The knowledgeable interaction with the world is the responsiveness to the now that incorporates the history leading up to it. | en |
dc.description.abstract | A Abordagem Enativa (AE) é um projeto de naturalização da mente. AE deveria ser capaz de oferecer uma naturalização do conhecimento, tal naturalização subjacente é o que apresento ao leitor nesta tese. O resultado é uma epistemologia na qual o aspecto mais básico do conhecimento não é representar acuradamente. Para uma epistemologia enativa, a relação privilegiada é como conhecedores se relacionam, entram em contato ou engajam com o que é conhecido. Argumento no capítulo final que o conhecimento é uma relação perspectival, afectivamente emaranhada, historicamente situada entre conhecedor e conhecido. Conhecedor, conhecido e conhecer são caracterizados em termos liberalmente naturalistas. AE é primeiro apresentada no contexto de uma ampla tendência de estudar-se ecologicamente a cognição. O entendimento da vida no contexto do vivo me leva a argumentar que sistemas vivos e sistemas autônomos precários em geral são teleológicos e sua atividade definidora consiste em ser responsivo às fronteiras de viabilidade de sua própria existência. Sistemas cognitivos habilidosamente mudam de modos adaptativos evitando a desintegração, mesmo que as mudanças não sejam optimais. A abordagem provê uma visão relacional do comportamento adaptativo como base para o conhecimento prático [know-how]. A noção mais geral de conhecimento prático pode ser elaborada a partir da noção de percepção como maestria de contingências sensório-motoras. Conhecimento prático em geral é compreendido como a organização e reorganização de processos e estruturas corporais que possibilita de modo confiável a ação bem-sucedida. Conhecimento prático como as sensibilidades e capacidades corporais para o confiável sucesso da ação é uma característica de todas as formas de engajamento cognitivo. A cognição ou o sabendo-fazer do lingueajear consiste em adquirir, produzir, interpretar e modificar o conhecimento prático compartilhado entre comunidades linguísticas. Crucialmente, a influência do contexto interativo na produção de sentido de um participante de uma comunidade varia em um contínuo de participação. Num extremo encontra-se produção de sentido que permanece majoritariamente (mas não absolutamente individual, e no outro encontra-se atividades caracterizadas como processos conjuntos de produção de sentido. Sabendo-fazer linguagem é saber como estar em diálogo com identidades plurais e idiossincráticas enquanto se é uma você mesmo. Uma comunidade de práticas compartilhadas emerge como a base da objetividade, saber-como é um assunto comunal. Se a cognição é a adaptação habilidosa e não necessariamente optimal de uma identidade sistêmica precária em um ambiente constantemente mudando, toda cognição apoia se em conhecimento prático. Cognição apoia-se em conhecimento prático na medida que toda cognição é entendida em termos da transição habilidosa entre estados de um sistema sob a possibilidade de desintegração Comportamento inteligente não é baseado em estruturas simbólicas e conhecimento geral, baseia-se em conhecimento prático ricamente detalhado e relevante ao contexto específico. A interação com o mundo dotada de conhecimento é a responsividade para o agora que incorpora a história que nos levou até aqui. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | eng | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Enactive approach | en |
dc.subject | Aprendizagem | pt_BR |
dc.subject | Enactivism | en |
dc.subject | Cognição | pt_BR |
dc.subject | Conhecimento prático | pt_BR |
dc.subject | Know-how | en |
dc.subject | Knowing-how | en |
dc.subject | Cognition | en |
dc.title | The primacy of Knowing-how : cognition, know-how and an enactive action first epistemology | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001171149 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2023 | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
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