Mostrar registro simples

dc.contributor.authorGodinho, Ana Cláudia Ferreirapt_BR
dc.contributor.authorFernandes, Victória Mellopt_BR
dc.date.accessioned2023-09-09T03:30:12Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.issn2595-2803pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/264347pt_BR
dc.description.abstractO presente artigo tem como objetivo analisar como as narrativas autobiográficas de sujeitos privados de liberdade podem protagonizar formas de resistência à colonialidade de poder, de saber e de ser. A narrativa trabalhada foi Diário de um Detento (2016), escrita por Jocenir Prado durante sua privação de liberdade no sistema prisional paulista nos anos 1990. Para refletir sobre as suas potencialidades de reescrita das histórias subalternizadas, o estudo baseia-se no pensamento decolonial, admitindo as histórias e saberes deslegitimados socialmente como essenciais à resistência à colonialidade e à constituição de saberes decoloniais. Para a análise, foi necessário contextualizar o sistema penitenciário brasileiro, as práticas de aprisionamento e os sujeitos que são mais afetados pelas lógicas coloniais de subalternização, marginalização e criminalização. Os resultados indicaram que as narrativas autobiográficas possibilitam a superação das visões assistencialistas e estigmatizantes, bem como promovem o reconhecimento e a humanização dos sujeitos em privação de liberdade.pt_BR
dc.description.abstractThis qualitative research, with an exploratory scope, aims to analyze how the autobiographical narratives of individuals deprived of freedom can be a form of resisting the coloniality of power, knowledge and being. The narrative analyzed is the Diário de um Detento (2016), written by Jocenir Prado during his time in the São Paulo prison system in the 90s. In order to reflect the potentiality of rewriting "subalterned" history, the study is based on socially delegitimized histories and knowledge, considered essential to the resistance to coloniality. For the analysis, it was necessary to contextualize the Brazilian justice system, imprisonment practices, and the people most affected by the colonial logic of subordination, marginalization, and criminalization. Initial results indicate that autobiographical narratives enable the overcoming of assistentialist and stigmatizing views and promote the recognition and humanization of people deprived of freedom.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista Debates Insubmissos. Caruaru, PE. Vol. 15, n.5 (set./dez.2022), p. 189-221pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectColonialityen
dc.subjectProfessorpt_BR
dc.subjectPráticas pedagógicaspt_BR
dc.subjectDeprivation of libertyen
dc.subjectEducação prisionalpt_BR
dc.subjectAutobiographical narrativesen
dc.titleNarrativas autobiográficas no/do cárcere horizontes e possibilidades de resistências às colonialidadespt_BR
dc.title.alternativeAutobiographic narratives in/from prison : horizons and possibilities of Resistances To colonialitiesen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001175232pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples