Efeito da lesão com ácido caínico sobre a fosforilação e o imunoconteúdo da proteína glial fribrilar ácida em hipocampo de ratos
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Data
1996Autor
Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Resumo
A resposta do tecido nervoso à lesão ainda é pouco conhecida e o seu estudo tem importância científica muito grande. Este trabalho teve como objetivo central estudar a reação das células glias, mais especificamente os astrócitos, às lesões químicas, baseado na incorporação de 32P e no imunoconteúdo da proteína de filamento intermediário denominada Proteína Glial Fibrilar Ácida (GFAP). Adicionalmente também foi estudada a variação da fosforilação de outras proteínas após a lesão. Tanto a incorpo ...
A resposta do tecido nervoso à lesão ainda é pouco conhecida e o seu estudo tem importância científica muito grande. Este trabalho teve como objetivo central estudar a reação das células glias, mais especificamente os astrócitos, às lesões químicas, baseado na incorporação de 32P e no imunoconteúdo da proteína de filamento intermediário denominada Proteína Glial Fibrilar Ácida (GFAP). Adicionalmente também foi estudada a variação da fosforilação de outras proteínas após a lesão. Tanto a incorporação de 32P como o imunoconteúdo da GFAP diminuem nos primeiros 7 dias após alesão, aumentando significativamente após este intervalo e permanecendo elevado em relação ao controle até 84 dias após a lesão. O estado de fosforilação, isto é, a relação entre a incorporação de 32P e o imunoconteúdo se manteve inalterado após a lesão. Vimentina, outra proteína de citoesqueleto de astrócito, teve a sua incorporação de 32P aumentada de forma transitória, o mesmo acontecendo com uma proteína provavelmente ainda não descrita, que denominamos pp25 e que foi caracterizada parcialmente. Podemos concluir que o estado de fosforilação da GFAP não é alterado significativamente com a lesão sendo a resposta principal a variação na quantidade desta proteína. O aparecimento transitório de fosfoproteínas gliais como a vimentina e a pp25 parecem representar um bom marcador bioquímico para a gliose. ...
Abstract
The response of nervous tissue to lesions is poorly understood as yet, and its study has a great scientific importance. The main objective of this work was to study the reaction of glial cells, more specifically astrocytes after chemical lesioning, using as parameter the incorporation of 32P into, and the imunocontent of an intermediate filament protein called Glial Fibrillary Acidic Protein (GFAP). Changes in the incorporation of 32P into other phosphoproteins after lesion were also studied. B ...
The response of nervous tissue to lesions is poorly understood as yet, and its study has a great scientific importance. The main objective of this work was to study the reaction of glial cells, more specifically astrocytes after chemical lesioning, using as parameter the incorporation of 32P into, and the imunocontent of an intermediate filament protein called Glial Fibrillary Acidic Protein (GFAP). Changes in the incorporation of 32P into other phosphoproteins after lesion were also studied. Both, the incorporation of 32P and the immunocontent decreased until day 7 post lesion, increased significantly above contrai levels after this interval and remained elevated until 84 days post lesion in relation to the contrai. The state of phosphorylation, that is, the relation between the incorporation of 32P and the immunocontent remained close to 1 after lesion. Vimentin, another cytoskeletal protein of astocytes presented a transient increase in the incorporation of 32P, which also occured with a yet unknown protein, called pp25, that was partially characterized. We can conclude that the state of phosphorylation of GFAP is not significantly alterated and that the main response to lesion is the change in the amount of protein. The transient appearence of glial phosphoproteins like vimentin and pp25 could be a good biochemical marker for gliosis. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Curso de Pós-Graduação em Bioquimica.
Coleções
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