Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorFreitas, Claudia Rodrigues dept_BR
dc.contributor.authorAvila, Ângela Aline Hack Schlindweinpt_BR
dc.date.accessioned2024-02-09T05:06:45Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/271773pt_BR
dc.description.abstractA pesquisa em questão volta-se à temática da medicalização de bebês e de crianças bem pequenas a partir das narrativas de professoras de creche. O objetivo geral da investigação foi analisar como se estabelecem, ou não, processos de medicalização nessa faixa etária, enquanto os objetivos específicos buscaram investigar as reflexões das professoras participantes sobre seu papel nesses processos e analisar como as relações de cuidado entre as professoras e as crianças se relacionam às narrativas de medicalização. A pesquisa adotou uma abordagem metodológica inspirada na cartografia e no pesquisar COM, enfatizando o seu posicionamento ético-político e o compromisso com os bebês, as crianças pequenas e a Educação Infantil, destacando a importância de ouvir a voz das oito professoras participantes - atuantes na etapa da creche – e de trazer suas experiências e memórias para enriquecer a pesquisa, cuja estrutura se organiza em capítulos que abordam diferentes aspectos do tema. No capítulo de revisão de literatura, contextualizase o espaço da creche, discutindo-se as orientações legais para essa etapa da educação básica, além de problematizar o olhar socialmente construído sobre essa. Igualmente, abordam-se questões como a ausência das crianças com deficiência da BNCC e a transformação do desenvolvimento infantil em objetivos curriculares. No capítulo seguinte, o conceito de medicalização é explorado, sendo destacado como esse processo pode afetar os primeiros anos de vida das crianças, especialmente no ambiente escolar da Educação Infantil. Por meio de narrativas de uma história fictícia – baseada em evidências - é evidenciado como processos de medicalização reduzem as crianças a diagnósticos e a classificações patológicas. A pesquisa envolveu encontros individuais e coletivos com as professoras participantes, cujas narrativas revelaram práticas não medicalizantes no contexto investigado. Através desses encontros, identificaram-se três eixos centrais: as inquietações das professoras diante de crianças que as interrogam; a importância do apoio pedagógico; e a evidência do coletivo na construção de práticas não medicalizantes. É importante ressaltar que as evidências encontradas nesta investigação são específicas desse contexto e não podem ser generalizadas a todas as etapas da Educação Infantil ou a outros contextos educacionais. No entanto, o estudo confirma que a indagação das professoras sobre as crianças não é o que leva à medicalização, mas sim as escolhas e as ações tomadas a partir dessas inquietações. A pesquisa destaca a importância das relações entre as professoras, que podem afetar positivamente ou negativamente a abordagem em relação às crianças. O estudo em comento conclui que, quando as professoras estão isoladas, elas tendem a direcionar seus olhares de forma medicalizante às crianças que lhes causam inquietação. No entanto, quando há apoio pedagógico e um ambiente de trabalho coletivo, as práticas não medicalizantes são promovidas. A pesquisa ressalta a importância de valorizar as vozes das professoras de creche e de reconhecer seu papel significativo no desenvolvimento das crianças nessa fase da Educação Infantil. Por fim, destaca-se que este estudo é um fragmento de um todo maior e provisório, que suscita novas indagações e reflexões sobre a docência na creche e os processos de medicalização do viver infantil.pt_BR
dc.description.abstractLa investigación en cuestión se centra en el tema de la medicalización de bebés y niños muy pequeños a partir de los relatos de maestras de guardería. El objetivo general del estudio fue analizar cómo se establecen, o no, procesos de medicalización en este grupo de edad, mientras que los objetivos específicos buscaron indagar en las reflexiones de las maestras participantes sobre su rol en estos procesos y analizar cómo las relaciones de cuidado entre las maestras y los niños se relacionan con los relatos de medicalización. El estudio adoptó un enfoque metodológico inspirado en la cartografía y en la indagación COM, destacando su postura ético-política y el compromiso con los bebés, los niños pequeños y la Educación Infantil, subrayando la importancia de escuchar la voz de las ocho maestras participantes - activas en la etapa de la guardería - y de incorporar sus experiencias y recuerdos para enriquecer la investigación, cuya estructura se organiza en capítulos que abordan distintos aspectos del tema. En el capítulo de revisión de literatura, se contextualiza el entorno de la guardería, discutiendo las directrices legales para esta etapa de la educación básica, además de problematizar la perspectiva socialmente construida sobre ella. Asimismo, se abordan cuestiones como la exclusión de los niños con discapacidad de la BNCC y la transformación del desarrollo infantil en objetivos curriculares. En el siguiente capítulo, se explora el concepto de medicalización, resaltando cómo este proceso puede afectar los primeros años de vida de los niños, especialmente en el entorno escolar de la Educación Infantil. A través de relatos de una historia ficticia - basada en evidencias - se evidencia cómo los procesos de medicalización reducen a los niños a diagnósticos y clasificaciones patológicas. El estudio involucró encuentros individuales y grupales con las maestras participantes, cuyas narrativas revelaron prácticas no medicalizantes en el contexto investigado. A través de estos encuentros, se identificaron tres ejes centrales: las preocupaciones de las maestras ante los niños que las cuestionan, la importancia del apoyo pedagógico y la evidencia del colectivo en la construcción de prácticas no medicalizantes. Es importante destacar que las pruebas encontradas en esta indagación son específicas de este contexto y no se pueden generalizar a todas las etapas de la Educación Infantil ni a otros contextos educativos. Sin embargo, el estudio confirma que la interrogación de las maestras sobre los niños no es lo que conduce a la medicalización, sino las elecciones y acciones tomadas a partir de estas inquietudes. La investigación resalta la importancia de las relaciones entre las maestras, que pueden afectar positiva o negativamente el enfoque hacia los niños. El estudio en cuestión concluye que cuando las maestras están aisladas, tienden a dirigir su mirada de forma medicalizante hacia los niños que les generan inquietud. Sin embargo, cuando hay apoyo pedagógico y un entorno de trabajo colectivo, se promueven prácticas no medicalizantes. La investigación destaca la importancia de valorar las voces de las maestras de guardería y reconocer su papel significativo en el desarrollo de los niños en esta etapa de la Educación Infantil. Por último, se destaca que este estudio es un fragmento de un todo más amplio y provisional, que plantea nuevas preguntas y reflexiones sobre la enseñanza en la guardería y los procesos de medicalización en la infancia.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectEducación infantiles
dc.subjectMedicamentospt_BR
dc.subjectMedicalizaciónes
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.subjectBebés y niños muy pequenoses
dc.titleTem alguma coisa, mas não sei o quê : O caminho entre a inquietação docente e a medicalização de bebês e crianças bem pequenas na crechept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001194716pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples