Manejo de florescimento em tangerineiras com ácido giberélico
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Data
2020Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Outro título
Flowering management in mandarin trees with giberelic acid
Resumo
Tangerineiras de maturação tardia da espécie Citrus deliciosa Tenore apresentam tendência à alternância produtiva, com produções irregulares entre safras sucessivas. Aplicações de ácido giberélico, em momentos específicos, podem ser usadas para inibirem a indução e diferenciação floral em anos de baixa produção, reduzindo o florescimento excessivo posterior e atenuando a alternância de produção. No presente trabalho, objetivou-se avaliar o uso de aplicações sequenciais de ácido giberélico em pe ...
Tangerineiras de maturação tardia da espécie Citrus deliciosa Tenore apresentam tendência à alternância produtiva, com produções irregulares entre safras sucessivas. Aplicações de ácido giberélico, em momentos específicos, podem ser usadas para inibirem a indução e diferenciação floral em anos de baixa produção, reduzindo o florescimento excessivo posterior e atenuando a alternância de produção. No presente trabalho, objetivou-se avaliar o uso de aplicações sequenciais de ácido giberélico em período indutivo (AG3) sobre a redução do florescimento primaveril subsequente a safras de baixa carga de frutos (ano off) em tangerineiras ‘Montenegrina’ e ‘Rainha’ (C. deliciosa). Foram realizados 3 experimentos, dois com a cultivar Rainha e um com a ‘Montenegrina’. No experimento com ‘Montenegrina’ (Eldorado do Sul, RS, 2018) foram testadas aplicações sequenciais de uma a quatro vezes de 40 mg L-1 de AG3. Já nos experimentos com a cultivar Rainha (Montenegro: 2018 e 2019, em pomares diferentes), foram testadas aplicações sequenciais de uma a quatro vezes com uso de quatro concentrações de AG3 (0, 20, 40 e 60 mg L-1 ). O intervalo entre as aplicações sucessivas foi de 21 dias, iniciando no fim de maio em todos os experimentos. Foram avaliados o florescimento, a brotação, os tipos de brotos, as fixações de frutos e o diâmetro dos mesmos. Adicionalmente, realizou-se estudos anatômicos nas gemas da tangerineira ‘Rainha’, para determinar o período de diferenciação floral. A partir de duas aplicações sequenciais de 40 mg L-1 no experimento com a tangerineira ‘Montenegrina’, houve redução de florescimento e brotação na primavera subsequente. Houve maior frequência de brotos mistos e redução da frequência de brotos florais conforme aumentou-se o número de aplicações de AG3. Nos experimentos com a cultivar Rainha, a diferenciação floral teve início no mês de julho. Houve interação entre a concentração de ácido giberélico utilizada e o número de aplicações para todas as variáveis estudadas, sendo que quatro aplicações de 60 mg L -1 de AG3, entre maio e julho, resultaram em redução da brotação e florescimento na primavera subsequente, em ambos os experimentos. Em plantas jovens, sob manejo intensificado, o uso de uma a duas aplicações de 40 mg L -1 de AG3 apresentou consequências similares. Pulverizações com AG3 em anos off, durante o período indutivo, são uma opção viável para alterar o florescimento e reduzir a alternância de produção em tangerineiras ‘Montenegrina’ e ‘Rainha’. ...
Abstract
Late-ripening mandarin trees of the species Citrus deliciosa Tenore present a tendency to alternate bearing, with irregular production along successive harvests. Gibberellic acid applications, at specific times, can be used to inhibit floral induction and differentiation in years of low production, causing reduction of excessive flowers and attenuating the alternate bearing. The aim of the present work was to evaluate the use of sequential applications of gibberellic acid (GA3) in the inductive ...
Late-ripening mandarin trees of the species Citrus deliciosa Tenore present a tendency to alternate bearing, with irregular production along successive harvests. Gibberellic acid applications, at specific times, can be used to inhibit floral induction and differentiation in years of low production, causing reduction of excessive flowers and attenuating the alternate bearing. The aim of the present work was to evaluate the use of sequential applications of gibberellic acid (GA3) in the inductive period on the reduction of spring flowering subsequent to low fruit load harvests (off year) in 'Montenegrina' and 'Rainha' (C. deliciosa) mandarin trees. Three experiments were carried out, two with Rainha cultivar and one with Montenegrina cultivar. On experiments with ‘Montenegrina’ (Eldorado do Sul, RS, 2018), sequential applications of one to four times of 40 mg L-1 of GA3 were tested. In experiments with ‘Rainha’ (Montenegro: 2018 and 2019, in different orchards), four concentrations of GA3 (0, 20, 40 and 60 mg L-1 ) and different numbers of consecutive spraying of the product (1 to 4) were used, with an interval of 21 days, starting at the end of May in all experiments. We evaluated flowering rates, sprout, types of sprouts and fruit fixations, as well as their diameter. Additionally, anatomical studies of 'Rainha' mandarin buds were also performed in order to observe the period of floral differentiation. In the experiment with the 'Montenegrina' mandarin, the use of 40 mg L-1 of GA3, from two sequential applications in May and June, promotes flowering and sprout reduction in the subsequent spring in the cultivar. There is a higher frequency of mixed shoots and reduction in the frequency of flower shoots, as the number of applications for GA3 increases. In experiments with the cultivar Rainha, floral differentiation started in July. There was an interaction between the concentration of gibberellic acid used and the number of applications for all variables studied, with four applications of 60 mg L -1 of GA3, between May and July, resulting in reduced sprouting and flowering in the subsequent spring, in both experiments. In young plants, under intensified management, the use of one to two applications of 40 mg L -1 of GA3 show similar consequences. Spraying with GA3 in off years, during the inductive period, is a viable option to alter flowering and reduce the alternation of production in 'Montenegrina' and 'Rainha' mandarin trees. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Agronomia. Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia.
Coleções
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Ciências Agrárias (3278)Fitotecnia (539)
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