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dc.contributor.advisorOliveira, Guilherme Ziebell dept_BR
dc.contributor.authorLobato, Juliana Ribeiropt_BR
dc.date.accessioned2024-07-03T05:46:41Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/275975pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho tem como tema os desdobramentos da Primavera Árabe na Líbia, os quais configuraram uma intervenção militar empreendida pelas potências ocidentais e legitimada diante da comunidade internacional. Em relação a esse tema, percebe-se que, se comparada com os seus países vizinhos atingidos pelas manifestações, nos quais bastou a renúncia dos presidentes para que o conflito se encerrasse, a Líbia desfrutou de um desfecho distinto dos demais. Tal fato torna-se, portanto, um objeto de investigação, considerando que a intervenção militar não era a única alternativa para conter o crescimento da violência na região. Diante disso, a pergunta que orienta a pesquisa é a seguinte: quais foram os fatores determinantes que legitimaram a intervenção militar na Líbia? Como hipótese de trabalho, tem-se que a intervenção militar foi legitimada a partir de um processo de securitização do governo líbio de Kadafi capitaneado pelos Estados Unidos da América. O objetivo geral da pesquisa, assim, é compreender como foi construída a validação, por parte da comunidade internacional, para realizar a intervenção militar na Líbia. Em termos específicos, busca-se compreender os aspectos fundamentais da Teoria da Securitização e como ela pode ser aplicada ao caso investigado; entender como se deu a intervenção militar, abordando um histórico político da Líbia desde a sua independência até a eclosão das revoltas da Primavera Árabe; e, por fim, avaliar quais fatores contribuíram para legitimar a estratégia estadunidense e se a construção destes indica um processo de securitização. Para atingir seus propósitos, a pesquisa adota como metodologia duas ferramentas específicas: a revisão de literatura e a análise de discursos proferidos durante as sessões do Conselho de Segurança, as quais validaram a participação das potências ocidentais no conflito da Líbia. Como resultados desta pesquisa, não foram identificados os elementos evidentes de uma tentativa de securitização por parte dos Estados Unidos nas sessões abordadas. No entanto, um exame de materiais da mesma época – tais como os discursos proferidos por Hillary Clinton, Secretária de Estado do país –, sugere que esses pronunciamentos podem ter influenciado o posicionamento de algumas nações para garantir o respaldo necessário das Resoluções que preservavam os interesses ocidentais.pt_BR
dc.description.abstractThis paper focuses on the unfolding of the Arab Spring in Libya, which resulted in a military intervention undertaken by the Western powers and legitimized by the international community. Compared to its neighboring countries affected by the demonstrations, where the resignation of the presidents was enough to bring the conflict to an end, Libya observed an outcome which differed from the others. This fact therefore becomes an object of investigation, considering that military intervention was not the only alternative to contain the growing violence in the region. In light of this, the question guiding this research is: what were the determining factors that legitimized the military intervention in Libya? The working hypothesis is that the military intervention was legitimized by a process of securitization of Gaddafi's Libyan government led by the United States of America. The general aim of this research is to understand how the international community validated the military intervention in Libya. In specific terms, the aim is to understand the fundamental aspects of Securitization Theory and how it can be applied to the case under investigation; to understand how the military intervention took place, looking at Libya's political history from its independence to the outbreak of the Arab Spring uprisings; and, finally, to assess which factors contributed to legitimizing the US strategy and whether their construction indicates a process of securitization. In order to achieve its aims, this research adopts two specific tools in its methodology: a literature review and the analysis of speeches made during Security Council sessions, which validated the participation of Western powers in the Libyan conflict. As a result of this research, no obvious elements of an attempt at securitization on the part of the United States were identified in the sessions discussed. However, an examination of materials from the same period - such as speeches made by Hillary Clinton, the country's Secretary of State - suggests that these pronouncements may have influenced the positioning of some nations in order to guarantee the necessary backing for Resolutions that aligned with western interests.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSegurançapt_BR
dc.subjectMilitary interventionen
dc.subjectRelações internacionaispt_BR
dc.subjectSecuritizationen
dc.subjectEstados Unidospt_BR
dc.subjectSecurity councilen
dc.subjectLíbiapt_BR
dc.titleA securitização como uma ferramenta estratégica estadunidense : o caso da intervenção militar na Líbiapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001205699pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023/2pt_BR
dc.degree.graduationRelações Internacionaispt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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