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dc.contributor.advisorAmador, Fernanda Spanierpt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Tatiane de Cássia Xavier dept_BR
dc.date.accessioned2024-07-20T06:24:14Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276663pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação propõe racializar o campo das Clínicas do Trabalho afirmando um compromisso com a luta antirracista. Para isso, realizamos a interlocução entre os operadores conceituais da Clínica da Atividade e os estudos sobre raça, interseccionalidade e subalternidade, propondo um diálogo entre esses diversos saberes na direção da proposição de uma Clínica Antirracista do Trabalho. A pesquisa foi desenvolvida junto a professoras negras que atuam na educação pública estadual do Rio Grande do Sul, mediante realização de encontros individuais e grupais por via virtual, devido à pandemia de Covid-19. Foram realizadas entrevistas individuais, quando as educadoras narraram suas trajetórias de vida e profissional, apontando o quanto a questão racial as compõe. Nos encontros grupais tratamos a respeito do exercício do ofício docente, destacando a atividade de sala de aula, analisando quais deslocamentos são necessários para seguirem agindo no trabalho em meio à violência racista cotidiana no âmbito do ofício docente. Ao longo deste estudo tornou- se pertinente problematizarmos o quanto a estilização do gênero profissional docente toma contornos singulares quando no embate aos valores da branquitude que se atualizam no âmago do ofício docente. Para isso, propomos o conceito de estilização marginal para demarcar esse modo de estilização do gênero profissional que as professoras participantes deste estudo vivenciam. Concluímos que o ofício docente se tece ancorado em valores da branquitude, sendo esses valores constantemente atualizados por entre suas instâncias – pessoal, transpessoal, impessoal e interpessoal – na busca da manutenção de práticas e valores racistas que constrangem o poder de ação dos docentes, constrangimento esse enfrentado por práticas de resistência. A não-racialização do campo clínico do trabalho contribui para a invisibilização da questão da raça nesse âmbito, mantendo uma lógica de subalternização dos educadores negros. Ao racializar o campo clínico do trabalho visibilizamos o quanto o ofício docente se tece em meio a embates entre valores racistas e antirracistas, tornando necessário o cultivo de mecanismos de resistência dos trabalhadores, que neste estudo se deram por meio das estilizações marginais.pt_BR
dc.description.abstractThis dissertation proposes to racialize the field of Work Clinics, affirming a commitment to the anti-racist struggle. For this, we carried out a dialogue between the conceptual operators of the Clinic of Activity and studies on race, intersectionality, and subalternity, proposing a dialogue between these different types of knowledge in the direction of proposing an Anti-Racist Work Clinic. The research was developed with black teachers who work in state public education in Rio Grande do Sul, through individual and group meetings by virtual means due to the Covid-19 Pandemic. Individual interviews were carried out when the educators narrated their life and professional trajectories, pointing out how much the racial issue composes them. In group meetings, we dealt with the exercise of the teaching profession, highlighting the classroom activity, analyzing which displacements are necessary to continue acting at work amid everyday racist violence within the scope of the teaching profession. Throughout this study, it became pertinent to problematize how the stylization of the professional teaching genre takes on unique contours when confronting the values of whiteness that are actualized at the heart of the teaching profession. For this, we propose the concept of marginal stylization to demarcate this way of stylization from the professional genre that the teachers participating in this study experience. We conclude that the teaching work is anchored in values of whiteness, and these values are constantly updated among its instances - personal, transpersonal, impersonal and interpersonal - in the search for the maintenance of racist practices and values that constrain the power of action of teachers, embarrassment the one faced by resistance practices. The non-racialization of the clinical field of work contributes to the invisibility of the issue of race in this context, maintaining a logic of subordinating black educators. By racializing the clinical field of work, we visualize how the teaching profession is woven amid clashes between racist and anti-racist values, making it necessary to cultivate a mechanism of resistance by workers, which in this study took place through marginal stylizations.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectWork clinicsen
dc.subjectTrabalho docentept_BR
dc.subjectProfessorespt_BR
dc.subjectWorken
dc.subjectMulher negrapt_BR
dc.subjectRaceen
dc.subjectTeaching worken
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectBranquitudept_BR
dc.subjectEnsino públicopt_BR
dc.subjectEducação básicapt_BR
dc.subjectClínica da atividadept_BR
dc.titleRacializar o problema clínico do trabalho : professoras negras e experiência do trabalho como atividade na educação básicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001175461pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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