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dc.contributor.advisorPillar, Analice Dutrapt_BR
dc.contributor.authorMüller, Anelise de Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2024-08-02T06:28:21Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276858pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho pretendeu, como objetivo geral, compreender o modo como a artista Marcela Cantuária, em suas obras Nise da Silveira (2020) e Elizabeth Teixeira (2021), opõe-se à objetificação feminina, à geração e à naturalização de estereótipos de gênero. A metodologia utilizada nesta pesquisa qualitativa foi a revisão bibliográfica e a leitura imagética de duas telas de Marcela Cantuária: Nise da Silveira (2020) e Elizabeth Teixeira (2021). Elegeram-se os Estudos de Colonialidade como referencial teórico desta investigação; e, para a leitura visual das duas representações, optou-se pelo método de Edmund Feldman. Constatou-se, no estudo do corpus de pesquisa, a ruptura das produções visuais da pintora com as imagens femininas da História da Arte, particularmente com aquelas associadas à identificação de mulheres brasileiras com objetos de representação. Características percebidas no uso da arte figurativa e nos suportes de pintura de grandes dimensões. Também nos nomes próprios dos títulos das obras pictóricas e nas paletas de cores fortes e vibrantes. Foram ainda observadas nos modos de representar os elementos junto às figuras humanas retratadas, dado que eles atribuíram caráter biográfico e narrativo às duas telas. Notaram-se, contudo, ambiguidades nas representações, uma vez que se viu a magnitude das figuras femininas sobreposta à condição social de marginalidade, aparente contradição que revela a postura artística denunciativa e propositiva da pintora. Esta investigação proporcionou pensar as imagens dentro de contextos particulares de produção artística, marcados por disputas de narrativas e de visibilidade. Possibilitou compreender as obras visuais como elementos estruturados pelo social e estruturantes do social e permitiu conceber as imagens como unidades de representação que substituem a realidade objetiva. Esta pesquisa evidenciou que a obra artística não é apenas produto de atores sociais e de épocas, já que pode ser lida em contextos alheios à sua elaboração, por leitores com experiências pessoais diversas e distintas. Este trabalho demonstrou, por fim, a relevância da temática estudada, dada a compreensão do papel das imagens na formação das identidades feminina e masculina, também diante do fato de a leitura imagética ter se consolidado como uma maneira de construir o conhecimento da arte na escola brasileira.pt_BR
dc.description.abstractEste trabajo pretendió, como objetivo general, comprender el modo como la artista Marcela Cantuária, en sus obras Nise da Silveira (2020) e Elizabeth Teixeira (2021), se opone a la objetivación femenina, a la generación y a la naturalización de los estereotipos de género. La metodología empleada en esta pesquisa cualitativa fue la revisión bibliográfica y la lectura de imágenes de dos lienzos de Marcela Cantuária: Nise da Silveira (2020) y Elizabeth Teixeira (2021). Se eligieron los Estudios de Colonialidad como referencial teórico de esta investigación; y, para la lectura visual de las dos representaciones, se optó por el método de Edmund Feldman. Se constató, en el estudio del corpus de esta pesquisa, la ruptura de las producciones visuales de la pintora con las imágenes femeninas de la Historia del Arte, particularmente con aquellas asociadas a la identificación de mujeres brasileñas con objetos de representación. Características percibidas en el uso del arte figurativo y en los soportes de pintura de grandes dimensiones. También en los nombres propios de los títulos de las obras pictóricas y en las paletas de colores fuertes y vibrantes. Fueron aún observadas en los modos de representar los elementos junto a las figuras humanas retratadas, dado que ellos atribuyeron estilo biográfico y narrativo a los dos lienzos. Se notaron, no obstante, ambigüedades en las representaciones, pues se vio la magnitud de las figuras femeninas superpuesta a la condición social de marginalidad, aparente contradicción que desvela la postura artística denunciadora y propositiva de la pintora. Esta investigación proporcionó pensar las imágenes dentro de contextos particulares de producción artística, marcados por disputas de narrativas y de visibilidad. Se pudo comprender las obras visuales como elementos estructurados por lo social y estructurantes del social. Se consiguió entender las imágenes como unidades de representación que sustituyen la realidad objetiva. Esta pesquisa permitió comprender que la obra artística no es solamente producto de actores sociales y épocas, ya que puede ser leída en contextos ajenos a su elaboración, por lectores con experiencias personales diversas y diferentes entre sí. Este trabajo demostró, por fin, la relevancia de la temática estudiada, dada la comprensión del papel de las imágenes en la formación de las identidades femenina y masculina, también por el hecho de que la lectura de imágenes se ha consolidado como una manera de construir el conocimiento del arte en la escuela brasileña.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectArtept_BR
dc.subjectRepresentaçãopt_BR
dc.subjectFemininopt_BR
dc.titleSuturar feridas coloniais: uma leitura decolonial sobre representações de mulheres brasileiras na pintura de marcela cantuáriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001207508pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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