Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMenezes, Magali Mendes dept_BR
dc.contributor.authorRamos, Luciana Dornellespt_BR
dc.date.accessioned2024-08-06T06:36:59Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276993pt_BR
dc.description.abstractComo ensinar para os meus alunos uma educação antirracista a qual não tive acesso? Essa foi a pergunta que conduziu esta pesquisa, assim como minha trajetória com um grupo que se comprometeu a estudar e buscar histórias que a escola não conta sobre povos negros e indígenas, o Empoderadas IG. Alunas e alunos do projeto que passaram a ser meus companheiros de luta, de vida e aprendizados, assim como se tornaram os sujeitos e protagonistas desta pesquisa onde buscamos analisar a partir de nossa experiência com o projeto, caminhos para a construção coletiva de práticas pedagógicas em educação antirracista. Através de um referencial teórico protagonizado por mu lheres negras que nos inspiram, como bell hooks, Winnie Bueno, Nilma Lino Gomes, Bárbara Carine, Chimamanda Adichie, Djamila Ribeiro entre outras, criamos um diálogo sobre caminhos e possibilidades para a educação antir racista no Brasil. Conceição Evaristo e suas escritas, nos mostrou através das escrevivências, que era possível criar uma metodologia que traduzisse uma experiência coletiva na metodologia da pesquisa colaborativa. Concluímos que os saberes compartilhados pelo Movimento Negro são caminhos eficazes para iniciar essas práticas. Valorizar a representa tividade, a escrita de mulheres negras e intelectuais negros e indígenas, o compromisso com a ação, outras formas de linguagens além da escrita, e a escuta ativa e empática são caminhos necessários para uma efetiva aplicação dessas práticas. Assim como criar em sala de aula uma comunida de de aprendizagem, racializar a branquitude, problematizar 15 e reconstruir os materiais didáticos, e criar condições em sala de aula para que as alunas e alunos tenham acesso a diferentes versões da história e ao exercício de uma pedagogia crítica que dê a eles condições de aprenderem para a transgressão e para a liberdade de se permitirem viver as mil possibilidades de ser e existir neste mundo. Esta pesquisa não se dá como uma fórmula pronta, mas como uma grande carta à comunidade com um compar tilhamento de experiências que podem se mostrar como caminhos para que repensemos nossas práticas, nossas escolas, e a educação no Brasil.pt_BR
dc.description.abstractHow do I teach my students an anti-racist education that I didn’t have to access? This was the question that led to this research, as well as my trajectory with a group that promised to study and seek stories that the school does not tell about black and indigenous peoples, the Empode radas IG. To the students and students of the project who became my companions in struggle, life and learning, as well as became the subjects and protagonists of this re search where we seek to analyze from our experience with the project, paths for the collective construction of peda gogical practices in anti-racist education. Through a theo retical framework led by black women who inspire us, such as bell hooks, Winnie Bueno, Nilma Lino Gomes, Bárbara Carine, Chimamanda Adichie, Djamila Ribeiro, among others, we create a dialogue about paths and possibilities for anti-racist education in Brazil. Conceição Evaristo and her writings showed us through escrevivências that it was possible to create a methodology that translated a collec tive experience into the methodology of collaborative re search. We conclude that the knowledge shared by the Black Movement is an effective way to initiate these prac tices. Valuing representation, the writing of black women and black and indigenous intellectuals, the commitment to action, other forms of language besides writing, and active and empathetic listening are necessary paths for an effec tive application of these practices. As well as creating a le arning community in the classroom, racializing whiteness, problematizing and reconstructing teaching materials, and creating conditions in the classroom so that students have 17 access to different versions of history and the exercise of a critical pedagogy that gives them the conditions to learn for transgression and for the freedom to allow themselves to live the thousand possibilities of being and existing in this world. This research don’t have a ready-made formula, but is a great letter to the community with a sharing of ex periences that can be shown as ways for us to rethink our practices, our schools, and education in Brazil.en
dc.description.abstractCómo enseñar a mis alumnos una educación antirracista a la cual no tuve acceso fue la pregunta que guió esta investigación, así como mi trayectoria con un grupo comprometido a estudiar y buscar historias que la escuela no cuenta sobre los pueblos negros e indígenas, el Empoderadas IG. Alumnas y alumnos del proyecto que pasaron a ser mis compañeros de lucha, de vida y aprendizajes, así como se convirtieron en los sujetos y protagonistas de esta investigación donde buscamos analizar desde nuestra experiencia con el proyecto, caminos para la construcción colectiva de prácticas pedagógicas en educación antirracista. A través de un referencial teórico protagonizado por mujeres negras que nos inspiran, como bell hooks, Winnie Bueno, Nilma Lino Gomes, Bárbara Carine, Chimamanda Adichie, Djamila Ribeiro, entre otras, creamos un diálogo sobre caminos y posibilidades para la educación antirracista en Brasil. Conceição Evaristo y sus escritos nos mostraron a través de las escrevivências que era posible crear una metodología que tradujera una experiencia colectiva en la metodología de la investigación colaborativa. Concluimos que los saberes compartidos por el Movimiento Negro son caminos eficaces para iniciar estas prácticas. Valorizar la representatividad, la escritura de mujeres negras e intelectuales negros e indígenas, el compromiso con la acción, otras formas de lenguajes además de la escritura, y la escucha activa y empática son caminos necesarios para una aplicación efectiva de estas prácticas. Así como crear en el aula una comunidad de aprendizaje, racializar la blancura, problematizar y reconstruir los materiales didácticos, y 19 crear condiciones en el aula para que las alumnas y alumnos tengan acceso a diferentes versiones de la historia y al ejercicio de una pedagogía crítica que les dé condiciones para aprender para la transgresión y para la libertad de permitirse vivir las mil posibilidades de ser y existir en este mundo. Esta investigación no se da como una fórmula lista, sino como una gran carta a la comunidad con un compartimiento de experiencias que pueden mostrarse como caminos para que repensemos nuestras prácticas, nuestras escuelas y la educación en Brasil.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAnti-racist educationen
dc.subjectEducação antirracistapt_BR
dc.subjectEmpoderamentopt_BR
dc.subjectEducación antirracistaes
dc.subjectAntirracismopt_BR
dc.titleEmpoderadas IG : escrevivências na construção coletiva de caminhos para práticas pedagógicas em educação antirracistapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001208045pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples