Estudo retrospectivo dos protocolos utilizados em anestesia infiltrativa por tumescência nos procedimentos de mastectomias em cadelas no Hospital de Clínicas Veterinárias-UFRGS entre os anos de 2015 a 2020
dc.contributor.advisor | Monteiro, Eduardo Raposo | pt_BR |
dc.contributor.author | Castro, Ivana Carolina Flores de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-08-14T06:41:26Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/277283 | pt_BR |
dc.description.abstract | As neoplasias mamárias são o tipo de tumor mais comum em cadelas e a retirada cirúrgica do tecido neoplásico com amplas margens é considerada a melhor escolha de tratamento para esta doença. Sendo assim, a mastectomia é um procedimento muito comum na rotina de clínicas e hospitais veterinários. Este procedimento é considerado invasivo, causando um estímulo nociceptivo moderado a grave. Para o correto controle da dor em um paciente a anestesia multimodal é aplicada e como parte dela estão as técnicas de anestesia local. A anestesia infiltrativa por tumescência é uma técnica de anestesia local fácil, prática e segura, comumente aplicada em mastectomias. Os estudos já publicados sobre a técnica trazem grande variação nos protocolos que podem ser aplicados. Com isso em vista, este trabalho foi composto de uma revisão de literatura sobre a anestesia infiltrativa por tumescência e os principais fármacos utilizados na técnica e uma análise retrospectiva dos protocolos de anestesia infiltrativa por tumescência utilizados em mastectomia em cadelas no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS) no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2020. Foram coletados e avaliados os dados de 287 fichas anestésicas. A infusão contínua de anestésicos foi a técnica de analgesia trans-operatória mais frequente (48,43% dos casos), seguida da anestesia epidural (15,68%), da anestesia infiltrativa por tumescência (13,59%), da administração de analgésicos em forma de bólus (10,45%) e da anestesia local na forma de “splash” sobre a ferida cirúrgica (7,675%). Em 36 dos casos foi usada lidocaína com soluções variando de 0,1 a 0,32%, volume infiltrado de 10 a 20 ml/kg e dose resultante de 15 a 48 mg/kg. Nos três casos restantes foi utilizado ropivacaína. As soluções de ropivacaína utilizadas apresentaram concentração de 0,05%, e, no único caso em que foi registrado o volume de infiltração, este foi de 7 ml/kg e a dose resultante de 3,5 mg/kg. Se conclui que é usada grande variedade de protocolos anestésicos nas cirurgias de mastectomia realizadas no HCV-UFRGS, e a que a aplicação da técnica de anestesia infiltrativa por tumescência é a adequada, porém tem baixa ocorrência e pode ser mais explorada. | pt_BR |
dc.description.abstract | Mammary gland neoplasms are the most common type of tumor in bitches and the surgical removal of neoplastic tissue with wide excision margins is considered the best treatment choice for this disease. Therefore, mastectomy is a very common procedure in the routine of veterinary clinics and hospitals. This procedure is considered invasive, causing a moderate to severe pain. In order control correctly the patient’s pain, a multimodal anesthesia is applied, where local anesthesia techniques are included. The tumescent local anesthesia is an easy, practical and safe local anesthesia technique that can be applied in mastectomies. In published studies about the technique a great variation in protocols is presented. With this in mind, this study consisted of a literature review about tumescent local anesthesia and the main anesthetic agents used in the technique and a retrospective analysis of tumescent local anesthesia protocols used in mastectomy in dogs at the Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS) from January 2015 to December 2020. Data from 287 anesthetic file records were collected and evaluated. Constant rate infusion of anesthetics was the most frequent intraoperative analgesia technique (48.43% of cases), followed by epidural anesthesia (15.68%), tumescence anesthesia (13.59%), bolus administration of analgesics (10.45%) and local anesthesia in the form of wound instillation (“splash block”, 7.675%). In 36 cases, lidocaine was used with solutions ranging from 0.1 to 0.32%, the infiltrated volume of the solution ranged from 10 to 20 ml/kg and the resulting dose of the drug ranged from 15 to 48 mg/kg. In the three remaining cases, ropivacaine was used in solutions of 0,05%, and, in the only case where it was recorded, the infiltration volume used was 7mL/kg and the resulting dose of the drug was 3,5 mg/kg. In conclusion, a wide variety of anesthetic protocols are used in mastectomy surgeries performed at the HCV-UFRGS, and the application of the tumescence anesthesia is adequate, but it has a low occurrence and can be further explored. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Anestesiologia veterinaria | pt_BR |
dc.subject | Analgesia | en |
dc.subject | Mammary tumor | en |
dc.subject | Anestesia local | pt_BR |
dc.subject | Anestésicos locais | pt_BR |
dc.subject | Dogs | en |
dc.subject | Mastectomia | pt_BR |
dc.subject | Cães | pt_BR |
dc.subject | Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.title | Estudo retrospectivo dos protocolos utilizados em anestesia infiltrativa por tumescência nos procedimentos de mastectomias em cadelas no Hospital de Clínicas Veterinárias-UFRGS entre os anos de 2015 a 2020 | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001207238 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Veterinária | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2021 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Medicina Veterinária | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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TCC Medicina Veterinária (974)