Sociogeomorphological approach for disaster risk management in rural communities
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Data
2024Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Outro título
Abordagem sociogeomorfológica para a gestão de riscos de desastres em comunidades rurais
Enfoque sociogeomorfológico para la gestión del riesgo de desastres en comunidades rurales
Assunto
Abstract
Today's societal planning, infrastructure, and engineering decisions significantly influence the space available for natural processes to adapt to future extreme events. Therefore, the idea is to minimize these decisions' social and economic impacts in nature. This sequence of decisions can be supported by sociogeomorphology applied to different fields of land management. In this doctoral dissertation, the sociogeomorphological approach has been used in natural disaster management. First, throu ...
Today's societal planning, infrastructure, and engineering decisions significantly influence the space available for natural processes to adapt to future extreme events. Therefore, the idea is to minimize these decisions' social and economic impacts in nature. This sequence of decisions can be supported by sociogeomorphology applied to different fields of land management. In this doctoral dissertation, the sociogeomorphological approach has been used in natural disaster management. First, through bibliographic consultation, the significant gap in disaster management studies in Brazilian rural areas is identified. Thus, an analysis of land use and land cover in two Brazilian rural communities (Mãe dos Homens and Quilombo São Roque) is carried out to understand the interaction between geomorphological and social aspects. GIS data (territorial delimitation of the community, location of houses or infrastructures, flood spots, geomorphological units, among others) are used conventionally and sociogeomorphological units are defined. A pattern in land use and land cover associated with conservation activities of a traditional Brazilian group (Quilombolas) and other pattern due to agricultural activities related to a non-traditional rural community is distinguished. Altitude and slope are also essential factors in the landscape co-production relationship between humans and nature. However, some limitations are identified that lead to think that the analysis of social interactions needs to be approached in a more "human" way. Brazilian communities are in floodplains and hillslopes, representing a condition of potential disaster. Participatory management in disaster contexts emphasizes that populations face the consequences of planning decisions and practices, making their participation a priority. In this sense, a interview was designed and applied to reveal gaps in risk management, identifying social (place identity, structural measures, lack of education on disasters) and natural characteristics of the studied area that condition risk and its perception. Since these first results are limited to the context of the initial case study, the interview are applied in another area with a different level of development. The interview was applied in Spain, and it is confirmed that the sociogeomorphological approach and the interview are valid for identifying gaps in disaster risk management, making some adjustments such as the definition of sociogeomorphological units. Three rural communities’ results were compared to enrich the findings. Relevant attributes are identified to focus efforts on disaster risk management, such as the role of social leaders, disaster education, communication, physical access and access to information, and the paradox of safe development. ...
Resumo
As decisões atuais de planejamento, infraestrutura e engenharia influenciam significativamente o espaço disponível para que os processos naturais se adaptem a futuros eventos extremos. Portanto, a ideia é minimizar os impactos sociais e econômicos dessas decisões no entorno natural. Essa sequência de decisões pode ser apoiada pela sociogeomorfologia aplicada a diferentes campos na organização do território. Nesta tese de doutorado, a abordagem sociogeomorfológica foi usada no gerenciamento de d ...
As decisões atuais de planejamento, infraestrutura e engenharia influenciam significativamente o espaço disponível para que os processos naturais se adaptem a futuros eventos extremos. Portanto, a ideia é minimizar os impactos sociais e econômicos dessas decisões no entorno natural. Essa sequência de decisões pode ser apoiada pela sociogeomorfologia aplicada a diferentes campos na organização do território. Nesta tese de doutorado, a abordagem sociogeomorfológica foi usada no gerenciamento de desastres naturais. Primeiramente, por meio de consulta bibliográfica, foi identificada a lacuna significativa nos estudos de gestão de desastres em áreas rurais no Brasil. Assim, é realizada uma análise do uso e ocupação do solo em duas comunidades rurais brasileiras (Mãe dos Homens e Quilombo São Roque) para entender a interação entre os aspectos geomorfológicos e sociais. Os dados georreferenciados (delimitação de comunidades, localização de casas ou infraestruturas, manchas de inundação, unidades geomorfológicas, entre outros) são usados convencionalmente e as unidades sociogeomorfológicas são definidas. Distingue-se um padrão de uso e cobertura da terra associado a atividades de conservação de um grupo tradicional brasileiro (quilombolas) e outro padrão devido a atividades agrícolas relacionadas a uma comunidade rural não tradicional. A altitude e a inclinação também são fatores essenciais na relação de coprodução da paisagem entre os seres humanos e a natureza. Entretanto, foram identificadas algumas limitações que levam a pensar que a análise das interações sociais precisa ser abordada de uma forma mais "humana". As comunidades rurais brasileiras aqui estudadas estão localizadas em planícies de inundação e encostas, o que representa uma condição favorável ao desastre. A gestão participativa em contextos de desastres enfatiza que as populações enfrentam as consequências das decisões e práticas de planejamento, tornando sua participação uma prioridade. Nesse sentido, uma entrevista foi elaborada e aplicada às duas comunidades brasileiras de interesse para revelar lacunas no gerenciamento de riscos, identificando características sociais (sentimento de arraigo, medidas estruturais, falta de educação sobre desastres) e naturais da área estudada que condicionam o risco e sua percepção. Como esses primeiros resultados são limitados ao contexto do estudo de caso inicial, a entrevista é aplicada em outra comunidade com um nível diferente de desenvolvimento. A entrevista foi aplicada na Espanha, e confirmouse que a abordagem sociogeomorfológica e as perguntas formuladas são válidas para identificar lacunas na gestão de risco de desastres, fazendo alguns ajustes, como a definição de unidades sociogeomorfológicas. Os resultados das três comunidades rurais são comparados para enriquecer as descobertas. São identificados atributos relevantes para concentrar esforços no gerenciamento de risco de desastres, como a função dos líderes sociais, a educação sobre desastres, a comunicação, o acesso físico e o acesso à informação e o paradoxo do desenvolvimento seguro. ...
Resumen
Las decisiones actuales en materia de planificación, infraestructuras e ingeniería influyen significativamente en el espacio disponible para que los procesos naturales se adapten a futuros fenómenos extremos. Por lo tanto, estas decisiones sobre el entorno natural tratan de minimizar los impactos sociales y económicos. Estas decisiones pueden apoyarse en la sociogeomorfología aplicada a distintos ámbitos de la ordenación del territorio. En esta tesis doctoral se ha utilizado el enfoque sociogeo ...
Las decisiones actuales en materia de planificación, infraestructuras e ingeniería influyen significativamente en el espacio disponible para que los procesos naturales se adapten a futuros fenómenos extremos. Por lo tanto, estas decisiones sobre el entorno natural tratan de minimizar los impactos sociales y económicos. Estas decisiones pueden apoyarse en la sociogeomorfología aplicada a distintos ámbitos de la ordenación del territorio. En esta tesis doctoral se ha utilizado el enfoque sociogeomorfológico en la gestión de desastres naturales. En primer lugar, a través de una búsqueda bibliográfica, se identificó el importante vacío existente en los estudios de gestión de desastres en zonas rurales de Brasil. Así, se llevó a cabo un análisis del uso y la ocupación del suelo en dos comunidades rurales brasileñas (Mãe dos Homens y Quilombo São Roque) con el fin de comprender la interacción entre los aspectos geomorfológicos y sociales. Se utilizan datos georreferenciados (delimitación territorial de las comunidades, ubicación de las casas o infraestructuras, área de inundación, unidades geomorfológicas, entre outros)convencionales y se definen unidades sociogeomorfológicas. Se distingue un patrón de uso y cobertura del suelo asociado a las actividades de conservación de un grupo tradicional brasileño (quilombolas) y otro patrón debido a las actividades agrícolas relacionadas con una comunidad rural. La altitud y la pendiente también son factores esenciales en la relación entre el ser humano y la naturaleza en la coproducción del paisaje. Sin embargo, se identificaron algunas limitaciones que nos llevan a pensar que el análisis de las interacciones sociales debe abordarse de forma diferente, más humana. Las comunidades rurales brasileñas aquí estudiadas están situadas en llanuras aluviales y laderas, lo que representa una condición favorable para los desastres. La gestión participativa en contextos de desastre destaca que las poblaciones hagan frente a las consecuencias de las decisiones y prácticas de planificación, por lo que su participación es prioritaria. En este sentido, se diseñó y aplicó una entrevista para revelar lagunas en la gestión del riesgo, identificando características sociales (sentimiento de pertenencia, medidas estructurales, falta de educación sobre desastres) y naturales de la zona estudiada que condicionan el riesgo y su percepción. Dado que estos primeros resultados se limitan al contexto del estudio de caso inicial, la entrevista se aplica en otra zona con un nivel de desarrollo diferente. La entrevista se aplica en España, y se confirma que el enfoque sociogeomorfológico y la entrevista son válidos para identificar lagunas en la gestión del riesgo de catástrofes, realizando algunos ajustes, como la definición de unidades sociogeomorfológicas. Los resultados de las tres comunidades rurales se comparan para enriquecer las conclusiones. Se identifican atributos relevantes para centrar los esfuerzos en la gestión del riesgo de desastres, como el papel de los líderes sociales, la educación sobre desastres, la comunicación, el acceso físico y el acceso a la información, y la paradoja del desarrollo seguro. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Pesquisas Hidráulicas. Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental.
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