Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPivel, Maria Alejandra Gómezpt_BR
dc.contributor.authorGenro, Laís Vieirapt_BR
dc.date.accessioned2025-01-21T06:54:26Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/283562pt_BR
dc.description.abstractOs foraminíferos planctônicos são organismos unicelulares amplamente utilizados como indicadores paleoambientais devido à sua sensibilidade às condições marinhas. Este trabalho realiza uma análise bioestratigráfica e paleoceanográfica do testemunho SIS- 203, coletado no talude continental da Bacia de Pelotas, Quaternário tardio, no Atlântico Sul Ocidental. Foram utilizadas análises de abundância relativa, isótopos de oxigênio (δ¹⁸O), datações por radiocarbono (14C) para reconstruir as condições paleoclimáticas e de produtividade da região, além do modelo de idades. As biozonas Y e Z foram definidas com base no reaparecimento do complexo menardiiforme (~14.000 anos AP) e flutuações de G. inflata e G. truncatulinoides. Os resultados indicam que a Bacia de Pelotas apresentou temperaturas médias ~2°C mais baixas em comparação com as bacias de Campos e Santos, devido à maior latitude e à influência da Corrente das Malvinas. Durante os períodos glaciais (EIM 2 e 3), a produtividade foi significativamente maior, impulsionada por condições de águas frias e ricas em nutrientes, como evidenciado pela elevada abundância de espécies típicas desses ambientes, incluindo Globigerina bulloides e Globigerinita glutinata. Essas condições foram favorecidas pela intensificação da ressurgência e pelo aporte de nutrientes provenientes de correntes frias, como a Corrente das Malvinas. Por outro lado, o interglacial (EIM 1) apresentou uma redução na produtividade primária, caracterizada pela predominância de espécies adaptadas a águas mais quentes e oligotróficas, como Globigerinoides ruber. As diferenças entre os biozoneamentos da Bacia de Pelotas e as bacias adjacentes reforçam a necessidade de desenvolver um arcabouço bioestratigráfico específico para a região. Os resultados contribuem para o entendimento das variações paleoceanográficas no Atlântico Sul e destacam a importância de estudos regionais para correlacionar registros paleoambientais e aplicá-los em avaliações exploratórias e ambientais.pt_BR
dc.description.abstractPlanktonic foraminifera are unicellular organisms widely used as paleoenvironmental indicators due to their sensitivity to marine conditions. This study conducts a biostratigraphic and paleoceanographic analysis of core SIS-203, collected from the continental slope of the Pelotas Basin, Late Quaternary, in the Southwestern South Atlantic. Relative abundance analyses, oxygen isotopes (δ¹⁸O), radiocarbon dating (¹⁴C), and age modeling were employed to reconstruct the paleoclimatic and productivity conditions of the region. Biozones Y and Z were defined based on the reappearance of the menardiform complex (~14,000 years BP) and fluctuations in G. inflata and G. truncatulinoides. The results indicate that the Pelotas Basin exhibited average temperatures ~2°C lower compared to the Campos and Santos Basins, due to its higher latitude and the influence of the Malvinas Current. During glacial periods (MIS 2 and 3), productivity was significantly higher, driven by cold, nutrient-rich waters, as evidenced by the high abundance of species typical of such environments, including Globigerina bulloides and Globigerinita glutinata. These conditions were favored by intensified upwelling and nutrient inputs from cold currents, such as the Malvinas Current. Conversely, the interglacial period (MIS 1) showed a reduction in primary productivity, characterized by the predominance of species adapted to warmer, oligotrophic waters, such as Globigerinoides ruber. Conversely, the interglacial period (MIS 1) showed a reduction in primary productivity, characterized by the predominance of species adapted to warmer, oligotrophic waters, such as Globigerinoides ruber. The differences in biozonation between the Pelotas Basin and adjacent basins underscore the need to develop a region-specific biostratigraphic framework. The findings contribute to the understanding of paleoceanographic variations in the South Atlantic and highlight the importance of regional studies for correlating paleoenvironmental records and applying them in exploratory and environmental assessments.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCalcareous microfossilsen
dc.subjectPaleoceanografiapt_BR
dc.subjectBioestratigrafiapt_BR
dc.subjectSouth Atlanticen
dc.subjectMicrofósseis calcáriospt_BR
dc.subjectBioecozonesen
dc.subjectHoloceneen
dc.subjectHolocenopt_BR
dc.subjectPaleoambientept_BR
dc.titleAnálise bioestratigráfica e paleoceanográfica do testemunho SIS-203 (SC) Quaternário tardio da Bacia de Pelotas, com base em foraminíferospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSuárez-Ibarra, Jaime Yesidpt_BR
dc.contributor.advisor-coFrozza, Cristiane Fragapt_BR
dc.identifier.nrb001240052pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.graduationGeologiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples