Fidelity bias in mollusk assemblages from coastal lagoons of Southern Brazil
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Data
2013Tipo
Assunto
Abstract
The South America southern coast exhibits many outcrops with abundant shell beds, from the Pleistocene through the Recent. How much biological information is preserved within these shell beds? Or, what is the actual probability a living community has to leave a fossil record corresponding to these shell deposits? Although ecological and biogeographical aspects might had been pointed, considering these temporal scales, up to the moment there is no taphonomically-oriented studies available. Quant ...
The South America southern coast exhibits many outcrops with abundant shell beds, from the Pleistocene through the Recent. How much biological information is preserved within these shell beds? Or, what is the actual probability a living community has to leave a fossil record corresponding to these shell deposits? Although ecological and biogeographical aspects might had been pointed, considering these temporal scales, up to the moment there is no taphonomically-oriented studies available. Quantitative comparisons between living (LAs), death (DAs) and fossil assemblages (FAs) are important not only in strictly taphonomic studies, but have grown a leading tool for conservation paleobiology analysis. Comparing LAs, DAs and FAs from estuaries and lagoons in the Rio Grande do Sul Coastal Plain makes possible to quantitatively understand the nature and quantity of biological information preserved in fossil associations in Holocene lagoon facies. As already noted by several authors, spatial scale parts the analysis, but we detected that the FAs refl ects live ones, rather than dead ones, as previously not realized. The results herein obtained illustrates that species present in DA are not as good preserved in recent (Holocene) fossil record as originally thought. Strictly lagoon species are most prone to leave fossil record. The authors consider that the fi delity pattern here observed for estuarine mollusks to be driven by (i) high temporal and spatial variability in the LAs, (ii) spatial mixing in the DA and (iii) differential preservation of shells, due to long residence times in the taphonomically active zone. ...
Resumo
A costa sul da América do Sul apresenta diversos afl oramentos com concentrações conchíferas, desde pleistocênicas até recentes. Quanta informação biológica está preservada nestas concentrações? Ou, qual a probabilidade de uma associação viva deixar um registro fóssil análogo a estas? Embora diferenças ecológicas e biogeográfi cas já tenham sido apontadas entre estas escalas temporais, até o presente momento nenhum trabalho analisou diferenças sob o ponto de vista tafonômico. A possibilidade de ...
A costa sul da América do Sul apresenta diversos afl oramentos com concentrações conchíferas, desde pleistocênicas até recentes. Quanta informação biológica está preservada nestas concentrações? Ou, qual a probabilidade de uma associação viva deixar um registro fóssil análogo a estas? Embora diferenças ecológicas e biogeográfi cas já tenham sido apontadas entre estas escalas temporais, até o presente momento nenhum trabalho analisou diferenças sob o ponto de vista tafonômico. A possibilidade de se comparar quantitativamente associações vivas, mortas e fósseis é importante não somente em estudos tafonômicos, como também tem se tornado uma ferramenta poderosa na paleobiologia da conservação. Este trabalho compara quantitativamente associações vivas, mortas e fósseis de lagunas e estuários da Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Os resultados reforçam trabalhos anteriores, demonstrando que a escala espacial interfere na análise. Este trabalho também constatou que a associação fóssil refl ete a associação viva. Além disso, as espécies estritamente lagunares têm maior probabilidade de deixar registro fóssil. Os resultados obtidos neste trabalho ilustram que as espécies presentes nas associações mortas não são tão bem incorporadas no registro fóssil recente. As espécies estritamente lagunares têm maior probabilidade de deixar registro fóssil. Foi aqui considerado que o padrão observado na fi delidade de moluscos estuarinos é ocasionado pela (i) alta variabilidade temporal e espacial nas associações vivas, (ii) mistura espacial na associação morta e (iii) preservação diferencial, devido à destruição por um longo tempo na zona tafonomicamente ativa. ...
Contido em
Revista brasileira de paleontologia. Porto Alegre. vol. 16, n. 2 (maio/agosto 2013), p. 225-236
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