Paraíso do Tuiuti 2018 : Como a narrativa passeia pela escravidão e colonialismo
dc.contributor.advisor | Deus, Sandra de Fatima Batista de | pt_BR |
dc.contributor.author | Souza, Bárbara Alessandra Rodrigues de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-03-18T06:20:12Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/288494 | pt_BR |
dc.description.abstract | Este estudo analisa o enredo "Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?", apresentado pela Paraíso do Tuiuti no Carnaval de 2018, com foco na análise de discurso. A pesquisa examina as conexões entre memória histórica, identidade e resistência social, evidenciando como o enredo ultrapassa o caráter festivo para se tornar um espaço de denúncia das continuidades do passado colonial no presente. Ao narrar de forma crítica as relações entre escravidão e trabalho precarizado, a Paraíso do Tuiuti revela como as estruturas de opressão permanecem atualizadas e operantes, expondo a complexidade das desigualdades sociais no Brasil. Fundamentado nas teorias de Frantz Fanon e Stuart Hall, o estudo destaca como o carnaval se consolida como um espaço de contestação e ressignificação, onde a arte cumpre o papel de questionar e subverter narrativas históricas hegemônicas. Fanon, ao discutir as marcas do colonialismo na subjetividade e nas estruturas sociais, aponta que a libertação formal dos colonizados não elimina as hierarquias herdadas, mas apenas as transforma. Essa perspectiva dialoga diretamente com o enredo, que denuncia as “escravidões contemporâneas”. Hall, por sua vez, contribui para compreender como a cultura atua como campo de disputas simbólicas e ideológicas, permitindo que práticas culturais, como o carnaval, se tornem ferramentas de resistência e reinvenção identitária. A análise do discurso (AD) reafirmou a relevância do enredo como um ato de resistência cultural e política, resgatando memórias coletivas apagadas e questionando a ilusão de igualdade racial e social. Dessa forma, o estudo conclui que a luta por justiça e igualdade permanece inacabada, sendo a arte e a cultura veículos essenciais para visibilizar essa problemática e incitar transformações no imaginário social. | pt_BR |
dc.description.abstract | This study analyzes the storyline "Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?" presented by Paraíso do Tuiuti during the 2018 Carnival, focusing on discourse analysis. The research examines the connections between historical memory, identity, and social resistance, highlighting how the storyline transcends its festive nature to become a platform for denouncing the continuities of colonial oppression in contemporary contexts. By critically narrating the links between slavery and precarious labor, Paraíso do Tuiuti reveals how structures of oppression remain operative, exposing the complexities of social inequalities in Brazil. Grounded in the theories of Frantz Fanon and Stuart Hall, this study emphasizes how Carnival emerges as a space for contestation and resignification, where art questions and subverts dominant historical narratives. Fanon’s insights on colonialism’s enduring impact on subjectivities and societal structures underscore how formal liberation fails to dismantle inherited hierarchies. Hall contributes by demonstrating how culture serves as a battleground for symbolic and ideological struggles, enabling cultural practices like Carnival to act as tools of resistance and identity reinvention. Discourse analysis reaffirmed the storyline’s significance as a cultural and political act of resistance, recovering erased collective memories and challenging the illusion of racial and social equality. Thus, the study concludes that the fight for justice and equality remains unfinished, with art and culture serving as vital mediums to expose such issues and inspire societal change. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Discourse analysis | en |
dc.subject | Análise do discurso | pt_BR |
dc.subject | Carnaval | pt_BR |
dc.subject | Carnival | en |
dc.subject | Jornalismo | pt_BR |
dc.subject | Cultural resistance | en |
dc.title | Paraíso do Tuiuti 2018 : Como a narrativa passeia pela escravidão e colonialismo | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001242027 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2024 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
Este item está licenciado na Creative Commons License

-
TCC Comunicação Social (1939)