Atividades de capacitação com o teste rápido de HIV por amostra de fluído oral no contexto da pandemia de COVID-19
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Data
2025Tipo
Resumo
Este relato é sobre o desenvolvimento e avaliação de ações de capacitação sobre teste rápido de HIV por amostra de fluido oral, em Porto Alegre, na visão de organizadoras das atividades. O projeto partiu de uma iniciativa dos trabalhadores de um Serviço de Atenção Especializada em HIV/Aids, e recebeu financiamento da Organização Pan-americana de Saúde. Foram ofertadas ações de capacitação para o uso da tecnologia, destacando que uma das principais vantagens do teste é não depender de infraestru ...
Este relato é sobre o desenvolvimento e avaliação de ações de capacitação sobre teste rápido de HIV por amostra de fluido oral, em Porto Alegre, na visão de organizadoras das atividades. O projeto partiu de uma iniciativa dos trabalhadores de um Serviço de Atenção Especializada em HIV/Aids, e recebeu financiamento da Organização Pan-americana de Saúde. Foram ofertadas ações de capacitação para o uso da tecnologia, destacando que uma das principais vantagens do teste é não depender de infraestrutura laboratorial. As ações previam uma abordagem sobre prevenção combinada e atenção integral, antes do tema da testagem. As ações foram planejadas alinhadas com a Política Nacional de Educação Permanente. As capacitações foram realizadas em 2021, com 73 turmas, totalizando 674 profissionais de diversos núcleos. Utilizou-se um formulário para avaliação (formulário de reação). A avaliação evidenciou que a capacitação foi plenamente satisfatória. Na avaliação aberta os profissionais manifestaram a necessidade de novas capacitações relacionados ao HIV/Aids. Nosso diário de encerramento das sessões também registrou que duas profissionais que procuraram as organizadoras para relatar que alguns colegas de trabalho não realizaram a capacitação, por medo da testagem ser obrigatória durante a sessão, evidenciando assim a preocupação com o sigilo do diagnóstico. Houve ampla divulgação na rede de saúde que a capacitação não realizava testagens obrigatórias, e os aspectos éticos foram reforçados em todas as sessões. Recomenda-se a continuidade das formações na área, como forma de enfrentamento ao HIV, sobretudo para questões de testagem, sigilo e discriminação. ...
Contido em
Ciência, cuidado e saúde : contextualizando saberes. Guarujá, SP : Científica Digital, 2025. p. 118-130
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