A nova perspectiva das finanças comportamentais na era da digitalização pela geração Z em Porto Alegre

Abstract

Este trabalho de conclusão de curso explora as finanças comportamentais sob a perspectiva da Geração Z em Porto Alegre, na era da digitalização. A pesquisa tem como objetivo principal investigar o perfil da geração Z quanto ao domínio de informações de finanças e aspectos comportamentais na tomada de decisões. O estudo analisa como a digitalização e o acesso facilitado à informação impactam as decisões de investimento, especialmente com o uso crescente de aplicativos bancários e plataformas online. A metodologia adotada inclui a aplicação de questionários estruturados a uma amostra de jovens da Geração Z, com o objetivo de avaliar o seu nível de conhecimento sobre finanças comportamentais e identificar possíveis lacunas que possam impactar negativamente suas decisões de investimento. Os resultados indicam uma tendência significativa dessa geração em confiar nas tecnologias financeiras, ao mesmo tempo em que revelam uma necessidade crítica de maior educação financeira para mitigar os impactos negativos dos vieses comportamentais. Mostra também que a Geração Z, caracterizada por sua forte conexão com a tecnologia, está mais exposta aos riscos decorrentes de decisões financeiras impulsivas, muitas vezes influenciadas por emoções e pela falta de conhecimento aprofundado em finanças comportamentais. Percebe-se a importância de mais estudos e ampliação do olhar para o conhecimento de finanças comportamentais à geração Z, pois há um crescente interesse dos jovens brasileiros no mercado de investimentos, impulsionado pela facilidade de acesso a informações financeiras e ferramentas digitais, destacando-se a importância de entender os vieses comportamentais que influenciam suas decisões financeiras.

This final paper explores behavioral finance from the perspective of Generation Z in Porto Alegre during the digital era. The primary objective of the research is to investigate this generation’s level of understanding of behavioral finance concepts such as loss aversion, overconfidence, and availability and representativeness biases. The study examines how digitalization and easy access to information impact investment decisions, especially with the growing use of banking apps and online platforms. The methodology includes the application of structured questionnaires to a sample of Generation Z youth to assess their level of knowledge about behavioral finance and identify potential gaps that could negatively impact their investment decisions. The results indicate a significant tendency of this generation to trust financial technologies, while also revealing a critical need for greater financial education to mitigate the negative impacts of behavioral biases. The study also shows that Generation Z, characterized by its strong connection to technology, is more exposed to the risks of impulsive financial decisions, often influenced by emotions and a lack of in-depth knowledge in behavioral finance. There is a recognized need for more studies and an expanded focus on Generation Z's understanding of behavioral finance, as the growing interest of young Brazilians in the investment market, driven by easy access to financial information and digital tools, underscores the importance of understanding the behavioral biases that influence their financial decisions.