Competências do enfermeiro nos cuidados paliativos na pediatria : uma revisão integrativa

Abstract

Introdução: A falta de conhecimento e saberes sobre os cuidados paliativos na pediatria (crianças e adolescentes), ainda se faz muito presente em diversos lugares do mundo. Crianças e adolescentes que necessitam desse cuidado e atenção devem estar em ambientes em que se sentem acolhidos e compreendidos. É preciso entender o paciente mais que alguém que apresenta dor, visto que envolve o sentido espiritual e a família que se faz presente e acompanha o processo diariamente. Objetivo: Identificar na literatura as competências e habilidades do enfermeiro nos cuidados paliativos na pediatria. Metodologia: Estudo do tipo Revisão Integrativa (RI) seguindo a metodologia de Cooper de 1998, com coleta de dados realizados nos meses de novembro e dezembro do ano de 2024. As bases de dados selecionadas para a busca foram a SCOPUS e a Web of Science. Foram encontrados 589 artigos dentro dos últimos 10 anos presentes nas bases de dados SCOPUS e Web of Science, após filtro de linguagem português e inglês e que não fossem artigos, foram excluídos 121. Restando 469 artigos, eles foram avaliados pelo título e resumo, sendo em seguida 435 eliminados após leitura dos resumos. Com realização de leitura completa de 34 artigos, 24 foram excluídos após elegibilidade, sendo selecionado 10 artigos para compor a Revisão Integrativa. Resultados: Da análise dos dados, foram selecionados 3 assuntos abordados com maior frequência sendo eles: a falta de conhecimento e educação nos Cuidados Paliativos e nos Cuidados Paliativos Pediátricos; o suporte fornecido aos pais juntamente da confiança que é dada para a realização dos cuidados; e a compaixão, empatia e "Coração Aberto" criado pelo contato, a relação desenvolvida ali. Considerações finais: Os cuidados são essenciais para o momento em que a criança ou adolescente, juntamente da sua família, estão vivendo, assim se mostra imprescindível o conhecimento nos cuidados paliativos. Além disso, podemos ver que a proximidade dos PS (Profissionais da Saúde) com os familiares também se mostra importante por constituir um elo no processo terapêutico, auxilia para minimizar o sofrimento emocional da família, além da compaixão que promove suporte para a criança.