Uma coisa só? Provocações sobre hibridização de rádio, TV e internet sob a convergência

Abstract

Descreve a hibridização, um processo construído na esteira do rádio hipermidiático (Lopez, 2010), do rádio expandido (Kischinhevsky, 2016) e da PluriTV (Brittos; Simões, 2011), caracterizado pela transmissão de conteúdos simultaneamente por rádio, televisão e internet. Parte das ideias de cultura da convergência (Jenkins, 2008), cultura da conexão (Jenkins; Ford; Green, 2014), remediação (Bolter; Grusin, 1999) e midiamorfose (Fidler, 1998). Assim, dentro da fase de convergência (Ferraretto, 2012), constata-se, alterando o rádio como instituição social e criação cultural (Meditsch, 2010), pontos de tensionamento entre: a) a concorrência dentro do meio (Ferraretto; Morgado, 2018) e a disputa generalizada pela atenção do público (Davenport; Beck, 2001); b) a sociedade individualista de massa (Wolton, 2004) e a necessidade de pertencimento (Baumeister; Leary, 1995); c) o consumo massivo em tempo real e o consumo diferido ou por demanda, em um contexto de economia da cauda longa (Anderson, 2008); e d) a recepção do conteúdo em si e o reprocessamento do transmitido com base no mashup (Chandler; Munday, 2011).

It describes hybridization, a process built in the wake of hypermediatic radio (Lopez, 2010), expanded radio (Kischinhevsky, 2016) and PluriTV (Brittos; Simões, 2011) and characterized by the transmission of content simultaneously via radio, television and the internet. It starts from the ideas of convergence culture (Jenkins, 2008), connection culture (Jenkins; Ford; Green, 2014), remediation (Bolter; Grusin, 1999) and mediamorphosis (Fidler, 1998). Thus, within the convergence phase (Ferraretto, 2012), he finds, changing radio as a social institution and cultural creation (Meditsch, 2010), points of tension between: a) competition within the medium (Ferraretto; Morgado) and the widespread dispute for public attention (Davenport; Beck, 2001); b) the mass individualist society (Wolton, 2004) and the need for belonging (Baumeister; Leary, 1995); c) massive consumption in real time and deferred or on-demand consumption, in a long-tail economy context (Anderson, 2008); and d) the reception of the content itself and the reprocessing of what was transmitted based on the mashup (Chandler; Munday, 2011).

Describe la hibridación, un proceso construido a raíz de la radio hipermedia (Lopez, 2010), la radio expandida (Kischinhevsky, 2016) y la Plu-riTV (Brittos; Simões, 2011) y caracterizado por la transmisión de contenidos simultáneamente a través de radio, televisión e internet. Parte de las ideas de cultura de convergencia (Jenkins, 2008), cultura de conexión (Jenkins; Ford; Green, 2014), remediación (Bolter; Grusin, 1999) y mediamorfosis (Fidler, 1998). Así, dentro de la fase de convergencia (Ferraretto, 2012), encuentra, cambiando la radio como institución social y creación cultural (Meditsch, 2010), puntos de tensión entre: a) la competencia dentro del medio (Ferraretto; Morgado, 2018) y la disputa generalizada por la atención pública (Davenport; Beck, 2001); b) la sociedad individualista de masas (Wolton, 2004) y la necesidad de pertenencia (Baumeister; Leary, 1995); c) consumo masivo en tiempo real y consumo diferido o bajo demanda, en un contexto de economía de cola larga (Anderson, 2008); y d) la recepción del contenido en sí y el reprocesamiento de lo transmitido en base al mashup (Chandler; Munday, 2011).