Acessibilidade de pessoas com doenças crônicas na atenção primária à saúde durante a pandemia da COVID-19 : uma revisão de escopo

Abstract

Objetivo: Identificar a acessibilidade à Atenção Primária à Saúde de usuários com Doenças Crônicas durante a pandemia da COVID-19. Método: realizou-se uma revisão de escopo nas bases LILACS, MEDLINE, CINAHL, EMBASE, Scielo e Web of Science em abril e maio de 2021. Incluíram-se artigos originais, que abordaram o tema da acessibilidade de pessoas com doenças crônicas a serviços de atenção primária durante a pandemia de COVID-19. Resultados: foram incluídos 28 estudos, publicados entre 2003 e 2021. Da análise resultaram 2 categorias: na categoria geográfica foram incluídos artigos que tratavam sobre custos, deslocamento e tempo até o serviço de saúde. Na categoria sócio-organizacional os artigos selecionados discursavam sobre políticas públicas e como os governos se mobilizaram durante os últimos anos e além para atender com programas e estratégias de saúde inclusivas para pessoas com Doenças Crônicas. Conclusão:Objetivo: Identificar a acessibilidade à Atenção Primária à Saúde de usuários com Doenças Crônicas durante a pandemia da COVID-19. Método: realizou-se uma revisão de escopo nas bases LILACS, MEDLINE, CINAHL, EMBASE, Scielo e Web of Science entre abril e maio de 2021. Incluíram-se artigos originais, que abordavam as barreiras da acessibilidade de pessoas com doenças crônicas a serviços de atenção primária antes e durante o isolamento social. Resultados: foram incluídos 28 estudos, publicados entre 2003 e 2021. Da análise resultaram 2 categorias: na categoria geográfica foram incluídos artigos que tratavam sobre custos, deslocamento e tempo até o serviço de saúde. Na categoria sócio-organizacional os artigos selecionados discursavam sobre políticas públicas e como os governos se mobilizaram para atender as necessidades de saúde da população com programas e estratégias de saúde específicas para pessoas com Doenças Crônicas. Conclusão: a principal barreira à acessibilidade são os custos com tratamento, como medicamentos, transporte, consultas de acompanhamento entre outros. A telemedicina foi apontada como uma solução promissora no pós-pandemia. Estudos futuros são necessários para justificar o investimento dos sistemas de saúde em prevenção de doenças crônicas através de políticas públicas, além de mudanças no dia-a-dia dos serviços de saúde que possibilitem maior acessibilidade.