Avaliação diagnóstica pré-operatória das pequenas massas renais : comparação de preditores pré-operatórios de malignidade e validação externa do escore de vascularização retroperitoneal
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Data
2025Orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Assunto
Resumo
Introdução: A maioria dos urologistas realiza nefrectomia sem biópsia, mesmo que as pequenas massas renais (PMR) sejam benignas em 20% dos casos. O Retroperitoneal Neovascularity Scoring System (ReVASC) demonstrou potencial para diferenciar oncocitoma de tumores malignos. Métodos: Revisamos retrospectivamente 134 pacientes submetidos à nefrectomia parcial por PMR. Um radiologista cegado avaliou o ReVASC para compará-lo com a patologia da peça cirúrgica. A análise foi feita com base na pontuação ...
Introdução: A maioria dos urologistas realiza nefrectomia sem biópsia, mesmo que as pequenas massas renais (PMR) sejam benignas em 20% dos casos. O Retroperitoneal Neovascularity Scoring System (ReVASC) demonstrou potencial para diferenciar oncocitoma de tumores malignos. Métodos: Revisamos retrospectivamente 134 pacientes submetidos à nefrectomia parcial por PMR. Um radiologista cegado avaliou o ReVASC para compará-lo com a patologia da peça cirúrgica. A análise foi feita com base na pontuação do ReVASC e em sistemas de dois (sim/não) e três níveis (nenhum, um ou múltiplos vasos). Também avaliamos outros possíveis preditores de malignidade, como a razão neutrófilo-linfócito (NLR), a razão plaqueta-linfócito (PLR) e a clear cell likelihood score (ccLS). Resultados: Houve uma tendência à significância para pontuação ReVASC menor em oncocitomas comparados aos tumores malignos (1,79 vs. 2,44, p = 0,101). No sistema de dois níveis, pacientes com ReVASC = 0 apresentaram proporção significativamente maior de oncocitoma em comparação aos com ReVASC de 1 a 4 (30,8% vs. 8,3%, p = 0,031); no sistema de três níveis, oncocitomas foram mais prevalentes com ReVASC = 0 do que com ReVASC 1-2, que por sua vez foi maior do que com ReVASC 3-4 (30,8% vs. 11,4% vs. 6,5%, p = 0,029). NLR e PLR não foram preditores de malignidade. O ccLS esteve associado ao carcinoma de células claras com um ponto de corte de ccLS ≥3 (p = 0,096), mas não para diferenciar oncocitoma de tumores malignos. Conclusão: O ReVASC está associado à malignidade e pode ter valor clínico em uma abordagem escalonada antes da biópsia de massa renal. Com base em nossos resultados, sugerimos realizar biópsia em todas as PMR com ReVASC = 0. ...
Abstract
Introduction: Most urologists perform nephrectomy without biopsy even though small renal masses (SRM) are benign 20% of the cases. The Retroperitoneal Neovascularity Scoring System (ReVASC) has shown potential to differentiate oncocytoma from malignant tumors. Methods: We retrospectively reviewed 134 SRM partial nephrectomy patients. A blinded radiologist graded the ReVASC to compare it to the specimen pathology. Analysis was performed for ReVASC scoring system and in a two-tier (yes/no) and th ...
Introduction: Most urologists perform nephrectomy without biopsy even though small renal masses (SRM) are benign 20% of the cases. The Retroperitoneal Neovascularity Scoring System (ReVASC) has shown potential to differentiate oncocytoma from malignant tumors. Methods: We retrospectively reviewed 134 SRM partial nephrectomy patients. A blinded radiologist graded the ReVASC to compare it to the specimen pathology. Analysis was performed for ReVASC scoring system and in a two-tier (yes/no) and three tier (none, one or multiple vessels) system. We also evaluated other possible malignant predictors such as neutrophile-lymphocyte ratio (NLR), the platelet-lymphocyte ratio (PLR) and the clear cell likelihood score (ccLS). Results: There was a trend to significance for lower ReVASC score for oncocytoma compared to malignant tumors (1.79 vs. 2.44, p = 0.101). In the two-tier system, patients with a ReVASC = 0 had a significant higher proportion of oncocytoma compared to patients with a ReVASC 1-4 (30.8% vs 8.3%, p = 0.031); in the three-tier system, oncocytoma was more prevalent with a ReVASC = 0 than those with ReVASC 1-2, which was higher than ReVASC 3-4 (30.8% vs 11.4% vs 6.5%, p = 0.029). NLR and PLR weren’t predictors for malignancy. ccLS was associated with clear cell carcinoma using a cutoff of ccLS ≥3 (p = 0.096), but not for differentiating oncocytoma from malignant tumors. Conclusion: ReVASC is associated with malignancy and may have clinical value in a stepwise approach prior to renal mass biopsy. Based on our results, we suggest to biopsy all SRM with ReVASC = 0. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e Obstetrícia.
Coleções
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Ciências da Saúde (9381)
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