Troca valvar aórtica por miniesternotomia : experiência de um hospital de referência no Sul do Brasil
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Data
2024Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Introdução: A miniesternotomia em J é uma das técnicas minimamente invasivas mais utilizadas atualmente em alternativa à abordagem cirúrgica convencional para troca valvar aórtica, sendo que poderia proporcionar redução no tempo de hospitalização. Objetivo: Comparar o tempo de internação pós-operatório de pacientes submetidos à miniesternotomia em J com aqueles submetidos à abordagem convencional para cirurgia de troca valvar aórtica isolada. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo pareado por ...
Introdução: A miniesternotomia em J é uma das técnicas minimamente invasivas mais utilizadas atualmente em alternativa à abordagem cirúrgica convencional para troca valvar aórtica, sendo que poderia proporcionar redução no tempo de hospitalização. Objetivo: Comparar o tempo de internação pós-operatório de pacientes submetidos à miniesternotomia em J com aqueles submetidos à abordagem convencional para cirurgia de troca valvar aórtica isolada. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo pareado por escore de propensão com pacientes adultos submetidos à troca valvar aórtica entre 2013 e 2023. Os grupos foram definidos pelo método de abordagem cirúrgica inicial – esternotomia parcial superior em J (EPS-J) vs. esternotomia longitudinal total (ELT). Resultados: Foram incluídos 242 pacientes, sendo obtidos 74 pares para análise pelo escore de propensão. A média de idade dos pacientes no grupo EPS-J foi de 66,18 ± 12,14 vs. 67,95 ± 10,59 anos no controle, p=0,346. A estenose aórtica foi a patologia mais frequente em ambos os grupos. A mediana do escore AMBLER no grupo EPS-J foi de 1,42 (0,6 ; 2,95) vs. 2,07 (0,94 ; 2,95)% no controle, p=0,339. Os tempos de circulação extracorpórea e de clampeamento foram maiores, enquanto o tempo para a retirada de drenos foi menor no grupo EPS-J. O tempo de internação pós-operatório foi de 8 (7 ; 10) dias em ambas as coortes, p=0,725. Conclusão: O tempo de internação pós-operatório não foi diferente entre as duas técnicas de abordagem cirúrgica, sendo que ambas podem ser consideradas seguras e efetivas. Mais estudos são necessários para avaliação de desfechos a médio e a longo prazo. ...
Abstract
Background: J-shaped mini-sternotomy is one of the most currently used minimally invasive techniques, an alternative to the conventional surgical approach for aortic valve replacement and can provide a reduction in hospitalization time. Objective: To compare the postoperative hospital length of stay of patients undergoing J-shaped mini-sternotomy with those undergoing the conventional approach for isolated aortic valve replacement surgery. Methods: Propensity scored matching retrospective cohor ...
Background: J-shaped mini-sternotomy is one of the most currently used minimally invasive techniques, an alternative to the conventional surgical approach for aortic valve replacement and can provide a reduction in hospitalization time. Objective: To compare the postoperative hospital length of stay of patients undergoing J-shaped mini-sternotomy with those undergoing the conventional approach for isolated aortic valve replacement surgery. Methods: Propensity scored matching retrospective cohort study with adult patients undergoing aortic valve replacement between 2013 and 2023. The groups were defined by the initial surgical approach method – J-shaped superior partial sternotomy (EPS-J) vs. total longitudinal sternotomy (TLE). Results: 242 patients were included; 74 pairs were obtained for analysis using the propensity score. The mean age of patients in the EPS-J group was 66.18 ± 12.14 vs. 67.95 ± 10.59 years in control, p=0.346. Aortic stenosis was the most common pathology in both groups. The median AMBLER score in the EPS-J group was 1.42 (0.6 ; 2.95) vs. 2.07 (0.94 ; 2.95)% in control, p=0.339. Extracorporeal circulation and clamping times were longer, while the time for drain removal was shorter in the EPS-J group. Postoperative hospitalization time was 8 (7 ; 10) days in both cohorts, p=0.725. Conclusions: Postoperative hospitalization time was not different between the two surgical approaches, and both can be considered safe and effective. More studies are needed to evaluate medium and long-term outcomes. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares.
Coleções
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Ciências da Saúde (9381)
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