Relações fotogênicas em O teto sobre nós (2015)

Abstract

Este artigo está inserido em uma pesquisa sobre imagens que tematizam e se engajam em disputas por moradia urbana no Brasil contemporâneo. Neste texto, será momento de analisar as “relações fotogênicas” em torno de um desses filmes, O teto sobre nós (Carboni, 2015). Além da produção audiovisual, Bruno Carboni (2020) possui uma produção teórica, em que se apropria do conceito de fotogenia, de Jean Epstein, para pensar a relação entre cinema e alteridade. A problematização deste artigo pode ser assim descrita: de que modo Carboni pensa a fotogenia conceitual e artisticamente? Quais são suas repercussões estéticas e políticas em O teto sobre nós? Metodologicamente, o trabalho está inscrito nos Estudos em Teoria de Cineastas, com fundamento na distinção entre pensamento conceitual e pensamento visual proposta por Deleuze e Guattari em seus textos sobre arte e filosofia (1992, 2016).

Este artículo forma parte de una investigación sobre imágenes que tematizan y participan en disputas por la vivienda urbana en el Brasil contemporáneo. En este texto tocará analizar las “relaciones fotogénicas” en torno a una de estas películas, O teto sobre nós (Carboni, 2015). Además de la producción audiovisual, Bruno Carboni (2020) tiene una producción teórica, en la que se apropia del concepto de fotogenia de Jean Epstein para pensar la relación entre cine y alteridad. La problematización de este artículo se puede describir de la siguiente manera: ¿cómo piensa Carboni la fotogenia conceptual y artísticamente? ¿Cuáles son sus repercusiones estéticas y políticas en O teto sobre nós? Metodológicamente, el trabajo se incluye en los Estudios en Teoría de les Cineastas, a partir de la distinción entre pensamiento conceptual y pensamiento visual propuesta por Deleuze y Guattari en sus textos sobre arte y filosofía (1992, 2016).