Toxicidade do peptídeo Aβ25-35 em linhagem de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) : padronização do modelo e avaliação da atividade neuroprotetora de isoflavonas da soja
dc.contributor.advisor | Trindade, Vera Maria Treis | pt_BR |
dc.contributor.author | Petry, Fernanda dos Santos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2013-06-13T01:45:55Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2012 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/72429 | pt_BR |
dc.description.abstract | A doença de Alzheimer (DA) é uma desordem neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções cognitivas. Acredita-se que seu principal mecanismo patogênico seja a produção e o acúmulo cerebral do peptídeo β-amilóide (Aβ), responsável pelo desencadeamento de processo inflamatório, dano oxidativo e morte neuronal. Células SH-SY5Y tem sido bastante utilizadas como modelo para estudos de neurodegeneração e de neuroproteção, entretanto, não há na literatura, adequada padronização deste modelo para a avaliação da toxicidade do peptídeo Aβ25-35. Por este motivo, este trabalho teve como primeiro objetivo a padronização deste modelo de estudo. Foram comparados diferentes parâmetros para o estabelecimento das condições ideais para reprodução da toxicidade do Aβ: fenótipo celular (células proliferativas ou diferenciadas com ácido retinóico); tempo de exposição ao peptídeo, bem como sua concentração e estado de agregação (fibrilado ou não fibrilado). Observou-se que células diferenciadas por 7 dias com ácido retinóico tornam-se mais sensíveis aos efeitos tóxicos do peptídeo, especificamente em sua forma fibrilada, sendo a morte celular, nestas condições, concentração dependente. Nossos resultados permitiram estabelecer a concentração de 25 μM do Aβ25-35 fibrilado, com 72 horas de exposição a células diferenciadas por 7 dias com ácido retinóico, como a condição ideal para reprodução do modelo de toxicidade do peptídeo. Uma vez estabelecido o modelo, o segundo objetivo deste trabalho foi avaliar a ação neuroprotetora das isoflavonas da soja, genisteína e daizeína, tendo em vista que trabalhos sugerem um aumento no risco de desenvolvimento da DA entre mulheres pós-menopáusicas, bem como uma redução deste risco com o tratamento de reposição hormonal. Os fitoestrógenos, além de compartilharem alguns mecanismos neuroprotetores atribuídos aos estrógenos endógenos, apresentariam a vantagem de serem mais seguros, por não estarem relacionados a aumento no risco carcinogênico. Os resultados obtidos em nosso trabalho apontam uma importante ação neuroprotetora das isoflavonas, isoladas ou associadas, uma vez que foram capazes de reduzir a apoptose e prevenir a necrose desencadeada pelo peptídeo β-amilóide. Em conjunto, nossos dados estabelecem as condições ideais para reprodução de um modelo in vitro para o estudo da toxicidade do peptídeo Aβ25-35 como modelo de DA, e apontam uma importante atividade neuroprotetora dos fitoestrógenos da soja, por mecanismos ainda a serem elucidados. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Peptídeos beta-amilóides : Toxicidade | pt_BR |
dc.subject | Neuroblastoma | pt_BR |
dc.subject | Isoflavonas | pt_BR |
dc.subject | Soja | pt_BR |
dc.subject | Neuroproteção | pt_BR |
dc.title | Toxicidade do peptídeo Aβ25-35 em linhagem de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) : padronização do modelo e avaliação da atividade neuroprotetora de isoflavonas da soja | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Kreutz, Fernando | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000882001 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Ciências Básicas da Saúde | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2012 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Biomedicina | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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