De encontro ao estrangeiro, ao encontro do estrangeiro : uma perda (de) que (se) faz questão
Fecha
2012Nivel académico
Maestría
Tipo
Materia
Resumo
Parto neste trabalho de uma experiência de aquisição dita tardia de uma língua estrangeira. Não se trata de estudar o movimento que vai do significado ao significante, mas de observar o que parte do nome em direção ao que ele pode designar, percurso correspondente à aquisição da língua estrangeira. Para realizar a pesquisa, recolho testemunhos – os quais têm um papel essencial nesta redação – de estrangeiros acerca de sua relação com a língua do país em que vivem, assim como recorro também a te ...
Parto neste trabalho de uma experiência de aquisição dita tardia de uma língua estrangeira. Não se trata de estudar o movimento que vai do significado ao significante, mas de observar o que parte do nome em direção ao que ele pode designar, percurso correspondente à aquisição da língua estrangeira. Para realizar a pesquisa, recolho testemunhos – os quais têm um papel essencial nesta redação – de estrangeiros acerca de sua relação com a língua do país em que vivem, assim como recorro também a testemunhos literários e ao cinema documental. Trata-se não apenas do encontro com a língua do outro, mas com o estrangeiro. Sem dúvida há um ganho que o encontro propicia. O que constitui a questão de pesquisa é, no entanto, o embate com a falta, com uma espécie de limite que o estrangeiro apresenta. Tem-se a abertura e a riqueza, as palavras que se ganha, as fronteiras que recuam ou vacilam, mas há também um contraponto; a falta de munição, o limite do riso que não se compartilha, a aproximação do sentido a que não se chega, o impossível de uma missão. A reflexão que o encontro com o estrangeiro apresenta é trabalhada a partir de pares oferecidos pelas seguintes dicotomias; familiar e estranho, alienação e separação, arbitrariedade e motivação, verdade e ficção. Familiar, alienação, motivação, verdade; estranho, separação, arbitrariedade e ficção. As brechas e fendas que se instauram como possibilidades de uma nova narrativa, a tentativa de resgate do que se experimenta como perda diante de um outro em que não nos reconhecemos. ...
Résumé
Ce travail a comme point de départ l’observation de l’acquisition dite tardive d’une langue étrangère. Il ne s’agit pas d’étudier le mouvement qui avance du signifié vers le signifiant, mais d’observer celui qui part du nom vers ce qu’il peut désigner, parcours correspodant à l’acquisition de la langue étrangère. Pour réaliser la recherche nous réunissons des témoins – lesquels ont un rôle essentiel – d’étrangers concernant leur relation avec la langue du pays où ils vivent, tout comme des témo ...
Ce travail a comme point de départ l’observation de l’acquisition dite tardive d’une langue étrangère. Il ne s’agit pas d’étudier le mouvement qui avance du signifié vers le signifiant, mais d’observer celui qui part du nom vers ce qu’il peut désigner, parcours correspodant à l’acquisition de la langue étrangère. Pour réaliser la recherche nous réunissons des témoins – lesquels ont un rôle essentiel – d’étrangers concernant leur relation avec la langue du pays où ils vivent, tout comme des témoins littéraires et des passages saisis à partir du recours au cinéma documental. Il ne s’agit pas que de la rencontre avec la langue de l’autre, mais de celle avec l’étranger. Ce qui constitue la question de recherche est le manque, cette espèce de limite dont parlent les auteurs des témoins recueillis. Le fait d’être démuni pour parler, la limite du rire impossible à partager, l’envie d’aller au plus près du sens – ce que la langue maternelle serait censée permettre –, les mots qui manquent, l’impossible d’une mission. Le réflexion que la rencontre avec l’étranger entraîne est travaillée à partir des dichotomies suivantes : familer et étranger, aliénation et séparation, arbitraire et motivé, vérité et fiction. Familer, aliénation, motivé, vérité ; étranger, séparation, arbitraire et fiction. La tentative de reprise de ce que l’on éprouve comme perte face à cet autre qui fait que l’identification ne soit pas donnée ; des intervalles qui s’installent comme possibilité d’une nouvelle narration. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional.
Colecciones
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Ciencias Humanas (7477)
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