Análise de interações medicamentosas potenciais em pacientes que iniciam quimioterapia em uma clínica privada de Porto Alegre
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Data
2011Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Introdução: Os pacientes oncológicos são particularmente propensos a interações medicamentosas (IM), pois utilizam muitos medicamentos. Além dos antineoplásicos, eles recebem medicamentos de suporte, podendo também utilizar no tratamento de outras doenças e/ou por automedicação. O risco de ocorrência de IM é realçado devido a possíveis alterações em parâmetros farmacocinéticos ocasionados por fatores relacionados com a doença. Objetivo: Este estudo tem por objetivo identificar e analisar as pos ...
Introdução: Os pacientes oncológicos são particularmente propensos a interações medicamentosas (IM), pois utilizam muitos medicamentos. Além dos antineoplásicos, eles recebem medicamentos de suporte, podendo também utilizar no tratamento de outras doenças e/ou por automedicação. O risco de ocorrência de IM é realçado devido a possíveis alterações em parâmetros farmacocinéticos ocasionados por fatores relacionados com a doença. Objetivo: Este estudo tem por objetivo identificar e analisar as possíveis interações medicamentosas entre medicamentos do protocolo de quimioterapia e outros fármacos utilizados por pacientes que iniciaram tratamento contra o câncer. Métodos: Trata-se de um estudo transversal cuja amostra é composta por 54 pacientes que iniciaram quimioterapia ambulatorial, entre 01 de janeiro a 25 de maio de 2011. As interações foram identificadas com auxílio da base de dados MICROMEDEX® . Resultados: Foram constatadas 46 IM potenciais em 20 pacientes (37% da amostra). Ocorreram sete IM (15,2%) com antineoplásicos e 11 IM (23,9%) com medicamentos de suporte. A maior ocorrência de interações (60,9%) foi entre os medicamentos que os pacientes já faziam uso antes do tratamento contra o câncer. A hidroclorotiazida apresentou a maior frequência de interação com antineoplásicos. Sendo que 85,7% da documentação envolvendo esta classe de medicamentos foi classificada como regular. Conclusão: Fica evidente a importância de se estabelecer uma rotina para identificar potenciais interações, favorecendo a prevenção de interações indesejáveis nos pacientes oncológicos. A escassez de estudos verificada indica a necessidade de que os profissionais da saúde relatem casos clínicos de IM com antineoplásicos. ...
Abstract
Introduction: Patients with cancer are particularly prone to drug interactions (DI) because they use many drugs. In addition to the antineoplastics they receive medication support and can also be used to treat other diseases and / or medication. The risk of DI event is enhanced due to possible changes in pharmacokinetic parameters caused by factors related to illness. Objective: This study aims to identify and analyze possible drug interactions between drugs of the chemotherapy protocol and oth ...
Introduction: Patients with cancer are particularly prone to drug interactions (DI) because they use many drugs. In addition to the antineoplastics they receive medication support and can also be used to treat other diseases and / or medication. The risk of DI event is enhanced due to possible changes in pharmacokinetic parameters caused by factors related to illness. Objective: This study aims to identify and analyze possible drug interactions between drugs of the chemotherapy protocol and other drugs used by patients being treated for cancer. Methods: This is a cross-sectional study whose sample is made up of 54 patients who began outpatient chemotherapy, between January 1st to May 25th, 2011. The interactions were identified using the database MICROMEDEX ®. Results: We found 46 potential DI in 20 patients (37% of the sample). DI were seven (15.2%) with antineoplastic and 11 DI (23.9%) with medication support. The most frequent interactions (60.9%) was among the drugs that patients were already using before cancer treatment. Hydrochlorothiazide had the highest frequency of interaction with antineoplastic agents. Since 85.7% of documents involving this class of drugs was classified as regular. Conclusion: It is evident the importance of establishing a routine to identify potential interactions, favoring prevention of undesirable interactions in cancer patients. The scarcity of studies found that indicates the need for health care professionals to report clinical cases of DI with antineoplastics. ...
Resumen
Introducción: Los pacientes que sufren problemas de cáncer están particularmente propensos a interaciones medicamentosas (IM) debido a que utilizan muchos medicamentos. Además de los antineoplásicos, reciben medicamentos de soporte, que se pueden también utilizar en el tratamiento de otras enfermedades y/o por automedicación. El riesgo de la ocurrencia de la IM se realza debido a las posibles alteraciones en los parámetros farmacocinéticos ocasionados por factores relacionados a la enfermedad. ...
Introducción: Los pacientes que sufren problemas de cáncer están particularmente propensos a interaciones medicamentosas (IM) debido a que utilizan muchos medicamentos. Además de los antineoplásicos, reciben medicamentos de soporte, que se pueden también utilizar en el tratamiento de otras enfermedades y/o por automedicación. El riesgo de la ocurrencia de la IM se realza debido a las posibles alteraciones en los parámetros farmacocinéticos ocasionados por factores relacionados a la enfermedad. Objetivo: Este estudio tiene como objetivo identificar y analizar las posibles interacciones medicamentosas entre los medicamentos del protocolo de quimioterapia y los otros fármacos utilizados por los pacientes que comenzaron el tratamiento contra el cáncer. Métodos: Se trata de un estudio transversal realizado con un grupo de cincuenta y cuatro pacientes que comenzaron el tratamiento de quimioterapia en el ambulatorio, entre los días 01 de enero y el 25 de mayo del año 2011, Las interacciones fueron identificadas con el auxilio de la base de datos MICROMEDEX®. Resultados: Se constataron 46 IM potenciales en 20 pacientes (37% de la muestra). Ocurrieron siete IM (15,2%) con antineoplásicos y 11 IM (23,9%) con medicamentos de soporte. La mayor ocurrencia de interacciones (60,9%) se dio entre los pacientes que ya hacían uso de los medicamentos antes del tratamiento del cáncer. El medicamento que presentó la mayor frecuencia de interacción con antineoplásicos fue la hidroclorotiazida. El 85,7% de la documentación que envolvía esta clase de medicamentos se la clasificó como regular. Conclusión: Queda, pues, muy clara y evidente la importancia de que se establezca una rutina para que podamos identificar potenciales interacciones. favoreciendo, de esta manera, la prevención de las interacciones indeseables en los pacientes con problemas de cáncer. La escasez de estudios verificada nos indica la necesidad de que los profesionales de la salud relaten y comuniquen por los diversos medios de comunicación los casos clínicos de IM con antineoplásicos. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Farmácia. Curso de Farmácia.
Coleções
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TCC Farmácia (705)
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