Incidência de infecções por Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos em pacientes previamente colonizados
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Data
2015Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução: Nos últimos anos, a incidência mundial de enterobactérias resistentes a carbapenêmicos (ERC) tem aumentado. A disseminação de ERC é preocupante considerando as limitações terapêuticas e a alta mortalidade de infecções associadas as mesmas. O objetivo deste estudo foi determinar a incidência de infecções por ERC em pacientes previamente colonizados. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em hospital universitário misto de Porto Alegre. Foram avaliados prontuários de pa ...
Introdução: Nos últimos anos, a incidência mundial de enterobactérias resistentes a carbapenêmicos (ERC) tem aumentado. A disseminação de ERC é preocupante considerando as limitações terapêuticas e a alta mortalidade de infecções associadas as mesmas. O objetivo deste estudo foi determinar a incidência de infecções por ERC em pacientes previamente colonizados. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em hospital universitário misto de Porto Alegre. Foram avaliados prontuários de pacientes internados no período de janeiro a dezembro de 2014, que coletaram, em algum momento da sua internação, swab retal para pesquisa de ERC. A mortalidade bruta foi analisada em 30 dias após o isolamento de ERC em swab retal. Resultados: No total foram coletados 2733 swabs retais em 2014, sendo 78 (2,85%) destes positivos para ERC (pacientes colonizados). A média de idade dos pacientes com ERC foi de 62,2 anos (±17,4), sendo que, 45% (35/78) estavam em Unidades de Tratamento Intensivo, e 63% (49/78) já tinham internação prévia no hospital. Um total de 33% (26/78) dos pacientes colonizados também apresentaram ERC em amostra clínica. O tempo médio entre o isolamento de ERC em swab (colonização) e em material clínico (infecção) foi de 14,9 dias (± 13,6). A maior parte das amostras clínicas positivas para ERC foi em urina (46,1%; 12/26). A mortalidade foi de 61% (16/26) nos pacientes colonizados com infecção versus 46% (24/52) nos pacientes colonizados que não desenvolveram infecção. Conclusão: Nossos dados demonstram que 1/3 de pacientes colonizados desenvolveram infecção por ERC sendo que a colonização prévia por ERC pode ser considerada como fator de risco para infecção. Foi possível observar uma mortalidade maior em pacientes infectados em relação a pacientes apenas colonizados por ERC. ...
Abstract
Introduction: In the last years, the global incidence of Carbapenems Resistant Enterobacteriaceae (1) has increased. The spread of CRE is worrying considering the therapeutic limitations and the high mortality associated their infections. The objective of this study was to determine the incidence of CRE infections in previously colonized patients. Methods: Cross-sectional, retrospective study conducted in a joint University Hospital of Porto Alegre. The study evaluated medical records of hospit ...
Introduction: In the last years, the global incidence of Carbapenems Resistant Enterobacteriaceae (1) has increased. The spread of CRE is worrying considering the therapeutic limitations and the high mortality associated their infections. The objective of this study was to determine the incidence of CRE infections in previously colonized patients. Methods: Cross-sectional, retrospective study conducted in a joint University Hospital of Porto Alegre. The study evaluated medical records of hospitalized patients from January to December 2014, in which there was the collection of rectal swab for CRE research at some point during their stay. The crude mortality was analyzed 30 days after isolation of CRE in rectal swab. Results: A total of 2733 swabs were collected in 2014, 78 (2.85%) of these were positive for CRE (colonized patients). The average age of patients with ERC was 62.2 years (± 17.4); 45% (35/78) were in intensive care units and 63% (49/78) already had previous hospital stay. A total of 33% (26/78) of patients colonized also showed CRE clinical sample. The average time between the isolation of CRE swab (colonization) and clinical sample (infection) was 14.9 days (± 13.6). Most clinical isolates were positive in urine (46.1%; 12/26). Mortality was 61% (16/26) in patients colonized with infection versus 46% (24/52) in colonized patients who did not develop infection. Conclusion: Our data demonstrated that 1/3 of colonized patients developed CRE infection and prior CRE colonization can be considered a risk factor for infection. It was possible to observe a high mortality in infected patients compared to CRE only colonized patients. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Farmácia. Curso de Farmácia.
Coleções
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TCC Farmácia (705)
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