Atividade antimicrobiana desinfetante "in vitro" de extrações vegetais (decoctos) frente bactérias padronizadas de interesse em Medicina Veterinária : sub-projeto Casearia sylvestris e Polygonum hydropiperoides
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Data
2008Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Na prevenção e no controle de enfermidades transmissíveis em saúde e produção animal, a ação sobre os agentes morbígenos existentes nas fontes ambientais de infecção merece atenção, denominando-se os procedimentos aplicados como desinfecção e anti-sepsia. Limitações como custos e possíveis resistências de microrganismos aos produtos químicos convencionais, bem como demanda por tecnologias adequadas ao sistema de produção agroecológico motivaram o desenvolvimento de pesquisa buscando soluções an ...
Na prevenção e no controle de enfermidades transmissíveis em saúde e produção animal, a ação sobre os agentes morbígenos existentes nas fontes ambientais de infecção merece atenção, denominando-se os procedimentos aplicados como desinfecção e anti-sepsia. Limitações como custos e possíveis resistências de microrganismos aos produtos químicos convencionais, bem como demanda por tecnologias adequadas ao sistema de produção agroecológico motivaram o desenvolvimento de pesquisa buscando soluções antimicrobianas originadas de extrações de vegetais. Realizou-se 4 entrevistas com manipuladores de plantas nos municípios de Porto Alegre/RS, Campo Erê, Anchieta e São Bernardino no oeste de SC, buscando informações a respeito de plantas utilizadas para doença de pele e mastite bovina. As amostras utilizadas foram colhidas de sistema agrosilvestre. A forma decocto foi obtida submetendo as folhas de C. sylvestris e as folhas e inflorescências de P. hydropiperoides, na proporção de 1g:10mL, à cocção por 15 minutos, repondo o volume perdido pela evaporação. Na avaliação da atividade antimicrobiana foi usado o método de diluição com 12 tempos de contato (1 min, 5 min, 30 min 1 até 8 h, e às 24 h), frente bactérias Gram-positivas (Staphylococcus aureus ATCC 6.538; Rhodococcus equi ATCC 6.939) e Gram-negativas (Salmonella Choleraesuis ATCC 10.708; Escherichia coli ATCC 11.229) em 3 diluições logarítmicas. Observou-se que o decoto das três amostras promoveram a inativação das bactérias Gram positivas nas 24h de contanto na dose infectante 106 UFC/mL. Frente a S. Choleraesuis o decocto de P. hydropiperoides promoveu a inativação de 106 UFC/mL já no primeiro minuto de contato, e os de Casearia às 8h sobre 107 UFC/mL. No confronto com E. coli, apenas o decocto de P. hydropiperoides inativou esse inóculo com 106 UFC/mL, em 24h de contato. Os resultados demonstram a atividade antimicrobiana dessas plantas, e que esta atividade está condicionada pelo inóculo, pelo tempo de contato e pela dose infectante. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Curso de Medicina Veterinária.
Coleções
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TCC Medicina Veterinária (980)
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