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dc.contributor.advisorGonçalves, Marcelo Rodriguespt_BR
dc.contributor.authorBegossi, Juceli Amáliapt_BR
dc.date.accessioned2017-10-19T05:53:09Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/169581pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo teve como objetivo descrever o panorama da sífilis gestacional (SG) e da sífilis congênita (SC) através da utilização de dados estatísticos do município de Porto Alegre/RS, no período de 2007 a 2015. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva de análise documental, transversal e descritiva, com abordagem quantitativa. Para a realização deste estudo, analisaram-se os dados estatísticos de Porto Alegre/RS apresentados no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde publicado no ano de 2016 pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2016a). Esse Boletim apresenta dados dos últimos 16 anos relacionados às notificações compulsórias dos casos de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita, obtidas por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Para o desenvolvimento desta pesquisa, realizou-se um recorte nos dados de nove anos, compreendendo o período entre 2007 e 2015. Para a análise dos casos de sífilis gestacional, os dados foram segmentados segundo os seguintes critérios: total de casos e taxa de detecção, idade gestacional do diagnóstico, faixa etária, escolaridade, raça/cor, esquema de tratamento e classificação clínica. Na sífilis congênita, identificou-se o total de casos, o total da taxa de detecção, a realização de pré-natal, realização de tratamento materno e as informações sobre o tratamento do parceiro. Diante dos dados obtidos, identificou-se que os casos de sífilis aumentaram gradativamente no decorrer dos anos, tendo, em 2015, sua maior incidência em todo o país. Porto Alegre seguiu essa tendência com um agravante, pois apresentou os piores índices entre todas as capitais brasileiras. No que diz respeito à sífilis congênita, a faixa etária das mães das crianças infectadas encontrou-se predominante entre 20 e 29 anos e, quanto à escolaridade, a maioria tinha entre a 5ª e a 8ª série do ensino fundamental. A raça/cor branca foi autodeclarada em 49,4% dos casos, e a Penicilina Benzatina foi identificada como a droga mais prescrita para o tratamento. Com relação à classificação clínica, predominou o dado ignorado seguido de sífilis primária. Os dados que dizem respeito à sífilis congênita, por sua vez, indicaram que 73,8% das mães infectadas haviam realizado o pré-natal, no entanto, somente 0,87% delas realizaram o tratamento adequado, prevalecendo o tratamento inadequado em 53,25% dos casos de sífilis gestacional. Constatou-se, ainda, que somente 9,12% dos parceiros realizaram o tratamento concomitante, conforme o preconizado. Diante desses dados, conclui-se que estamos enfrentando um grave problema de saúde pública e diante de uma epidemia de sífilis em Porto Alegre, apontando falhas nos serviços da Atenção Primária à Saúde e nos serviços de gestão de saúde pública, uma vez que a diminuição dos casos de sífilis gestacional e congênita está amplamente relacionada à assistência pré-natal adequada e efetiva.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSífilispt_BR
dc.subjectNotificação de doençaspt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectIncidênciapt_BR
dc.subjectCuidado pré-natalpt_BR
dc.subjectAtenção primária à saúdept_BR
dc.subjectPorto Alegre (RS)pt_BR
dc.titleSífilis gestacional : análise temporal da incidência no município de Porto Alegre/RS no período de 2007 a 2015pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001049847pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationCurso de Especialização em Saúde Públicapt_BR


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