Hospitalizações por intoxicação medicamentosa na rede pública do Rio Grande do Sul, 2002-2004
dc.contributor.advisor | Rosa, Roger dos Santos | pt_BR |
dc.contributor.author | Moraes, Júlia Quintana | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2009-12-30T04:15:31Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2009 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/17941 | pt_BR |
dc.description.abstract | CONTEXTO/OBJETIVO: Considerando os dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, foram registrados aumentos progressivos de intoxicações medicamentosas (IM) no Brasil nos últimos anos. Observamos a crescente preocupação com as IM no sistema de saúde, tanto em relação à demanda dos serviços como com o custo financeiro ao poder público. Objetivou-se analisar as internações hospitalares por IM pelo SUS no Rio Grande do Sul de 2002 a 2004. MÉTODOS: A base de dados utilizada foi o SIH/SUS de domínio público, disponível na Internet pelo Ministério da Saúde, preservando a identidade dos indivíduos e garantindo a confidencialidade dos dados. RESULTADOS: Das 2.706 internações hospitalares por IM, apenas 0,01% dos residentes do RS internaram-se em outros estados, e nenhuma internação ultrapassou 30 dias. O sexo feminino predominou com 62,3% do total das hospitalizações. A faixa etária de maior representatividade foi a de 20 a 44 anos com 40% das hospitalizações. As causas mais frequentes foram intoxicações por antibióticos sistêmicos e diuréticos e outros. A letalidade hospitalar foi de 1,8% no sexo masculino e 1,2% no feminino. Dos óbitos, 55,3% pertenceram à faixa etária dos 20 a 44 anos. O código CID-10 mais envolvido nos óbitos foi o de intoxicações por narcóticos e psicodislépticos. Das internações, 16,5% evoluíram para UTI e a faixa etária que mais se destaca é dos 20 a 44 anos. Embora 14,9% de todas as internações do Rio Grande do Sul sejam de Porto Alegre, o coeficiente por 100.000 habitantes é de apenas de 9,6. O município de Garibaldi, apesar de representar apenas 2% de todas as intoxicações, teve o coeficiente mais alto, em torno de 63,5. A média de dias de permanência na internação por IM foi de 3,7 dias e o valor médio de R$ 191,60. O custo médio por dia de internação por IM é de R$ 52,00 CONCLUSÕES: As internações hospitalares pelo SUS no RS nos reforçam a necessidade de políticas públicas, principalmente direcionadas à faixa etária dos 20 aos 44 anos e aos serviços de saúde que essa faixa etária demanda, particularmente no que se refere às internações hospitalares. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Hospitalização | pt_BR |
dc.subject | Sistema Único de Saúde | pt_BR |
dc.subject | Preparações farmacêuticas | pt_BR |
dc.subject | Intoxicação | pt_BR |
dc.title | Hospitalizações por intoxicação medicamentosa na rede pública do Rio Grande do Sul, 2002-2004 | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de especialização | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000725385 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2009 | pt_BR |
dc.degree.level | especialização | pt_BR |
dc.degree.specialization | Curso de Especialização em Saúde Pública | pt_BR |
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Ciências da Saúde (1456)