A Alemanha e sua política exterior e de segurança na república de Berlim : entre o leste e o oeste, o global e o regional
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Data
2018Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Este estudo tem como objetivo fazer uma análise da política externa e de segurança da República Federal da Alemanha no pós-Guerra Fria, bem como das dimensões do poder alemão diante da União Europeia (EU) e de seu entorno estratégico, com foco nas relações que a Alemanha mantém com as alianças do Atlântico Norte (as potências tradicionais europeias e, principalmente, os Estados Unidos) e com as potências do espaço eurasiático (Rússia e China). Serão debatidos aspectos diplomáticos, econômicos, ...
Este estudo tem como objetivo fazer uma análise da política externa e de segurança da República Federal da Alemanha no pós-Guerra Fria, bem como das dimensões do poder alemão diante da União Europeia (EU) e de seu entorno estratégico, com foco nas relações que a Alemanha mantém com as alianças do Atlântico Norte (as potências tradicionais europeias e, principalmente, os Estados Unidos) e com as potências do espaço eurasiático (Rússia e China). Serão debatidos aspectos diplomáticos, econômicos, políticos e securitários das relações internacionais da Alemanha durante a República de Berlim, fazendo uso da nomenclatura oferecida pela historiografia alemã para a definição do recorte temporal do estudo, que deverá priorizar o governo de Angela Merkel pós-crise de 2008. A hipótese inicial sugere que a possibilidade de Berlim praticar uma política externa de perfil híbrido durante o pós-Guerra Fria, que equilibre equitativamente os interesses Ocidentais e Orientais, tem diminuído progressivamente em anos recentes, fazendo-se necessária uma reavaliação das suas principais linhas diplomáticas. Conclui-se preliminarmente que a Alemanha deve trabalhar na construção de uma Grande Estratégia que envolva a potencialização global das suas capacidades regionais através do reconhecimento dos benefícios que advém do mundo Eurasiático. ...
Abstract
The aim of this study is to analyze the foreign and security policy of the Federal Republic of Germany in the post-Cold War period, as well as the dimensions of the German power vis-à-vis the European Union (UE) and its strategic environment. The focus of the study will rely on the relations that Germany maintains with its North Atlantic allies (the traditional European powers and, especially, the United States) and its Eurasian counterparts, especially Russia and China. The diplomatic, economi ...
The aim of this study is to analyze the foreign and security policy of the Federal Republic of Germany in the post-Cold War period, as well as the dimensions of the German power vis-à-vis the European Union (UE) and its strategic environment. The focus of the study will rely on the relations that Germany maintains with its North Atlantic allies (the traditional European powers and, especially, the United States) and its Eurasian counterparts, especially Russia and China. The diplomatic, economic, political and security aspects of German international relations during the Berlin Republic are discussed, making use of the nomenclature offered by contemporary German historiography to define the temporal cut of the study, which should prioritize the Angela Merkel administration after the 2008 crisis. The initial hypothesis suggests that Berlin's ability to pursue a hybrid foreign policy that equitably balances Western and Eastern interests has diminished in recent years. It is then preliminarily concluded that Germany must work towards the construction of a Grand Strategy that involves the global enhancement of its regional capacities through the recognition of the benefits that come from the Eurasian world. ...
Zusammenfassung
Die Studie hat zum Ziel, die Außen- und Sicherheitspolitik der Bundesrepublik Deutschland zu analysieren, ebenso wie das Ausmaß des deutschen Einflusses in der Europäischen Union (EU) und sein strategisches Umfeld. Dabei wird der Schwerpunkt auf dem Beziehen liegen, das Deutschland mit den Partnern des Nordatlantikpaktes (die traditionellen europäischen Mächte und, vor allem, die Vereinigten Staaten von Amerika) und den Mächten aus dem eurasischen Raum (speziell Russland und China) unterhält. E ...
Die Studie hat zum Ziel, die Außen- und Sicherheitspolitik der Bundesrepublik Deutschland zu analysieren, ebenso wie das Ausmaß des deutschen Einflusses in der Europäischen Union (EU) und sein strategisches Umfeld. Dabei wird der Schwerpunkt auf dem Beziehen liegen, das Deutschland mit den Partnern des Nordatlantikpaktes (die traditionellen europäischen Mächte und, vor allem, die Vereinigten Staaten von Amerika) und den Mächten aus dem eurasischen Raum (speziell Russland und China) unterhält. Es werden diplomatische, ökonomische, politische und sicherheitstechnische Aspekte der internationalen Beziehungen Deutschlands während der Berliner Republik besprochen. Dabei wird die von der deutschen Historiographie zur Verfügung gestellte Nomenklatur zur Definition des untersuchten Zeitabschnitts verwendet, welche die Regierung Angela Merkels nach der Weltwirtschaftskrise 2008 priorisieren sollte. Die Ausgangshypothese ist, dass die Möglichkeit Berlins, eine hybride Außenpolitik in der Zeit nach dem kalten Krieg zu führen, die gleichberechtigt mit westlichen und östlichen Interessen umgeht, in den letzten Jahren schrittweise nachgelassen hat. Dadurch ist eine erneute Bewertung der wichtigsten diplomatischen Linien notwendig. Vorläufig wird geschlossen, dass Deutschland an der Ausarbeitung einer Grand Strategy arbeiten muss, die die globale Ausweitung seiner regionalen Kapazitäten durch die Anerkennung der Vorteile, die aus der eurasischen Welt kommen, einschließt. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciência Política.
Coleções
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Ciências Humanas (7540)Ciência Política (532)
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