Por que falar sobre mulheres extraordinárias na escola? exercícios propositivos para uma educação feminista
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Data
2018Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Por que falar sobre mulheres extraordinárias na escola? O presente trabalho se constrói em torno desse questionamento. A partir dele, surge a necessidade de contextualizar as lutas das mulheres na história, expondo suas mobilizações e reivindicações que promoveram avanços na conquista de direitos, mas que, ao mesmo tempo foram marcadas por retrocessos e resistências de forças conservadoras, contrárias ao que, eventualmente, viria a ser chamado de movimento feminista. Conceituar o termo gênero, ...
Por que falar sobre mulheres extraordinárias na escola? O presente trabalho se constrói em torno desse questionamento. A partir dele, surge a necessidade de contextualizar as lutas das mulheres na história, expondo suas mobilizações e reivindicações que promoveram avanços na conquista de direitos, mas que, ao mesmo tempo foram marcadas por retrocessos e resistências de forças conservadoras, contrárias ao que, eventualmente, viria a ser chamado de movimento feminista. Conceituar o termo gênero, nesse sentido, é essencial para indicar alguns dos caminhos mais recentes dos Estudos Feministas, que afirmaram o caráter cultural das relações entre mulheres e homens e que deram visibilidade às pautas colocadas pelas mulheres, mas que, infelizmente, ainda não foram suficientes para interferir de forma efetiva na realidade brasileira – submersa em desigualdades e em violências de gênero. Para podermos analisar e indicar os porquês dessa conjuntura, são apresentados dados sobre a situação das mulheres no Brasil que a comprovam e que constatam a imprescindibilidade de outras formas de atuação, as quais, neste trabalho, têm como foco principal a escola, instituição que tem corroborado em larga escala com a produção dessas desigualdades e com a manutenção das relações de poder sobre as quais elas estão estruturadas. Diante desta realidade e reconhecendo a escola como um agente indispensável para a efetiva transformação da sociedade, é urgente tanto a revisão e problematização dos conhecimentos e dos currículos veiculados nesta instituição, quanto a proposição de projetos que convidem à reflexão sobre a necessidade de construção de uma sociedade (e de uma escola) livre de estereótipos, que possibilite o desenvolvimento pleno e autêntico do ser humano e que seja baseada nos princípios da igualdade de gênero e do respeito à diversidade e, portanto, feminista. Como contribuição para esse processo, é disponibilizado um plano de ação destinado a professoras e a professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Inspirado nos Projetos de Trabalho de Hernández (1998), sugere a realização de cinco exercícios para abordar a temática de gênero – via mulheres extraordinárias – no currículo, tendo como princípios a ludicidade, o protagonismo compartilhado entre as crianças, a professora e o conhecimento e o uso de múltiplas linguagens de modo a possibilitar reflexões e relações dialógicas e dialéticas. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Curso de Pedagogia: Licenciatura.
Coleções
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TCC Pedagogia (1399)
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