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dc.contributor.advisorVizentini, Paulo Gilberto Fagundespt_BR
dc.contributor.authorRocha, Douglas de Quadrospt_BR
dc.date.accessioned2019-06-22T02:35:13Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/196137pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho analisa de que maneira as percepções russas em relação ao Ocidente interferiram na mudança da política externa da Rússia para a região do Mar Negro, e como a Crise Ucraniana de 2014 se inseriu neste processo. Entende-se que a maior assertividade da Rússia na região do Mar Negro foi o resultado da mudança nas relações intersubjetivas entre Moscou e o Ocidente, representado pelas instituições euro-atlânticas (OTAN e União Europeia). Argumenta-se, através de uma abordagem multicausal, que o avanço euro-atlântico em direção aos países do antigo espaço soviético impôs constrangimentos aos interesses russos na região, considerada por Moscou como sua esfera natural de influência, o que desencadeou enfim a Crise Ucraniana de 2014, ponto de inflexão nas relações do continente. Como consequência, os desdobramentos na Ucrânia e a assertividade da Rússia resultaram no recrudescimento da presença militar da OTAN no flanco oriental da aliança e um maior envolvimento no Mar Negro, região até então relegada a segundo plano pela instituição. Assim, as mudanças regionais configuram o Mar Negro como uma das principais áreas de confrontação entre os interesses políticos, econômicos e militares da Rússia e das instituições euro-atlânticas.pt
dc.description.abstractThis paper analyzes how Russian perceptions of the West interfered in the change of Russia's foreign policy towards the Black Sea region, and how the Ukrainian Crisis of 2014 was inserted in this process. It is argued that Russia's greater assertiveness in the Black Sea region was the result of the shift in the intersubjective relations between Moscow and the West, represented by Euro-Atlantic institutions (NATO and European Union). It is maintained, through a multi-causal approach, that the Euro-Atlantic advance towards the states of the Former Soviet Space imposed constraints on Russian interests in the region, considered by Moscow as its natural sphere of influence, which finally triggered the Ukrainian Crisis of 2014, a turning point in the continent's relations. As a result, the unfolding in Ukraine and Russia's military assertiveness have resulted in the resurgence of NATO's military presence on the Eastern flank of the alliance and increased involvement in the Black Sea, a region formerly relegated by the institution. Thus, regional changes shape the Black Sea as one of the main areas of confrontation between Russia's political, economic and military interests and Euro-Atlantic institutions’ ones.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRelações internacionaispt_BR
dc.subjectRussian Foreign Policyen
dc.subjectPolítica externapt_BR
dc.subjectBlack Seaen
dc.subjectCrise econômicapt_BR
dc.subjectUkrainian Crisisen
dc.subjectNATOen
dc.subjectUnião Européiapt_BR
dc.subjectRússiapt_BR
dc.subjectUcrâniapt_BR
dc.titleA política externa russa para o Mar Negro : o avanço euro-atlântico e a crise ucraniana de 2014pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001094473pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.graduationRelações Internacionaispt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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