Versos, cuidado e produção de vida : uma autoetnografia poética em saúde mental coletiva

Abstract

Este trabalho trata-se de uma autoetnografia poética que propõe uma narração em cumplicidade com o leitor sobre a experiência do cuidado, gestão e participação em saúde mental. Uma história mais que contada, declamada, redobrada verso a verso. Falar sobre a produção de vida em um espaço-tempo nunca foi tão enriquecedor, onde o intervir em saúde mental também é delineado por arte e afeto, do qual produz subjetividade por todos que estão imersos a esta ação do cuidar e ser cuidado. O aqui e o agora, vivído e descrito, o sentido das coisas e da vida provocados através da ação, da não-ação, e reação. Buscando novas perspectivas sobre o olhar para a loucura de um usuário, quiçá de uma sociedade, ou até mesmo de si. Descobrindo e desvendando produções e sentidos de um viver.

This work is a poetic autoethnography that proposes a narration in complicity with the reader about the experience of care, management and participation in mental health. A story more than told, recited, redoubled verse by verse. Talking about the production of life in a space-time has never been so enriching, where intervening in mental health is also delineated by art and affection, from which produces subjectivity by all who are immersed in this action of caring and being cared for. The here and now, lived and described, the sense of things and life brought about by action, non-action, and reaction. Looking for new perspectives on looking at the madness of a user, perhaps a society, or even of themselves. Discovering and unveiling productions and senses of a living.