Crônicas do sinal fechado : mergulhos na dor e no amor

Abstract

Esta é uma história que tem seu começo em abril de 2010 quando nasci como trabalhadora ao ingressar como psicóloga na Fundação de Assistência Social e Cidadania, órgão gestor e executor da política de Assistência Social da prefeitura de Porto Alegre. Mas ainda foi preciso nascer pesquisadora para resolver contar um pouco desta história. A escrita de crônicas iniciaram essa jornada que contou com a companhia de dois grupos de leitoras e que, por fim, me fez leitora de mim mesma. Pude me (re)encontrar com a pobreza e conhecer novos nuances nessa discussão, como o vislumbre das vidas precárias e a responsabilidade das elites e da classe média nessa espiral de marginalização e violência. Também pude me encontrar, finalmente, com o racismo. Discutir os seus traços brasileiros e repensar o lugar da psicanálise frente a este tema tão fundamental na constituição deste país. Por fim, entre mergulhos e caminhadas, novos horizontes se abrem.

This is a story that has its beginning in April 2010 when I was born as worker as psychologist in the Social Assistance Foundation and Citizenship, managing agency and executor of social assistance policy of the city of Porto Alegre. But it was still necessary to be born researcher to solve tell a little bit of this story. Write chronicles started this journey that had the company of two readers groups and, finally, made me reader of myself. I could (re)find poverty and meet new nuances in this discussion, as the glimpse of the precarious lives and the responsibility of the elites and the middle class in this spiral of marginalization and violence. I could also, finally, to find the racism. Discuss the brazilian traits and rethink the place of psychoanalysis in front of this issue so fundamental in the constitution of this country. Finally, between dives and hikes, new horizons are open.