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dc.contributor.advisorBrito Junior, Antônio Barros dept_BR
dc.contributor.authorMoura, Leticia Anhaia Santos dept_BR
dc.date.accessioned2019-10-03T03:45:14Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/199903pt_BR
dc.description.abstract2666 é um livro póstumo e um dos mais célebres de Roberto Bolaño, autor chileno que morreu em 2003, e cujo legado vem de uma literatura que teve sua narrativa confrontada com os horrores do século XX e com o consequente fim das utopias que daí surgiram. Com base nas representações das diferentes intelectualidades na obra frente ao mal e à barbárie que subjazem a história da cultura ocidental, o presente trabalho visa discorrer sobre a temática tendo como respaldo as diversas imagens evocadas ao longo do romance, principalmente aquelas que remontam, ainda que indiretamente, a alegoria da caverna de Platão. Em 2666, diversas categorias de indivíduos compreendidos como intelectuais são retratadas – artistas, críticos literários, jornalistas, professores etc. – e a experiência gerada pelos movimentos intelectuais através de suas posições sociais e cargas culturais culmina em distintas percepções e assimilações dessa verdade sombria ao mesmo tempo ocultada e reproduzida nos discursos. A alegoria da caverna é evocada como uma das principais imagens que representam o dar-se conta do mal: enquanto alguns estão imersos nas posições de poder atribuídas por uma cultura que se faz hegemônica e veem somente a sombra de tal verdade, outros, graças a uma vivência à margem desse mesmo poder, voltam suas miradas diretamente para a luz do sol, que desvela o sangue presente na estrutura social do mundo e enlouquece, faz os olhos doerem. Sendo assim, partindo de uma leitura que se deixa contaminar plenamente pela linguagem e pelas críticas que Bolaño desenvolveu, o objetivo é recuperar e aprofundar a discussão proposta pelo autor através dos discursos de diversas personagens, bem como demonstrar a forma como tais discursos remetem a essa origem sombria da História como a conhecemos e como a propagamos, relacionando o próprio berço grego da cultura ocidental com a escolha alegórica do autor.pt_BR
dc.description.abstract2666 is a posthumous publication and one of the most acclaimed books written by Roberto Bolaño, Chilean author who died in 2003 and whose legacy comes from a literature which had its narrative confronted with the horrors of the 20th century and the consequent ending of the utopias that surged from it. Based on the representations of the different intellectualities of the work concerning the Evil and barbarity that underlie Western Cultural History, this work approaches the subject supported by various images evoked along the novel, especially the ones that report, even if indirectly, to Plato’s cave allegory. In 2666, many categories of individuals understood as intellectuals are portrayed – artists, literary critics, journalists, teachers, etc. – and the experience generated by the intellectual movements through their social positions and cultural baggage culminate in distinct perceptions and assimilations of such somber truth at one time hidden and reproduced in the discourses. The cave allegory is evoked as one of the main images that represent what it is to perceive Evil: while some are immersed in the positions of power attributed by a culture that makes itself hegemonic and see only a shadow of such truth, others, thanks to experience with being marginal to such power, turn their gaze to the sunlight, which reveals the blood present in the social structure of the world and drives them mad, making their eyes hurt. Thus, coming from a reading which allows itself to be fully contaminated by language and the work Bolaño developed as a critic, the objective is to bring forth and deepen the discussion proposed by the author coming from the discourse of several characters, as well as demonstrating the ways in which such discourses report to a dark origin of History as we know and share it, relating the Greek birthplace of the culture with the author’s allegorical choice.en
dc.description.abstract2666 es un libro póstumo y uno de los más célebres de Roberto Bolaño, autor chileno que murió en 2003, y cuyo legado viene de una literatura que tuvo su narrativa confrontada con los horrores del siglo XX y con el fin consecuente de las utopías que de ahí surgieron. Basado en las representaciones de las diferentes intelectualidades en la obra frente al mal y a la barbarie que subyacen la historia de la cultura occidental, el presente trabajo pretende discurrir sobre la temática teniendo como respaldo las diversas imágenes evocadas a lo largo de la novela, principalmente aquellas que remontan, aunque indirectamente, la alegoría de la caverna de Platón. En 2666, diversas categorías de individuos comprendidos como intelectuales son retratadas – artistas, críticos literarios, periodistas, profesores etc. – y la experiencia generada por los movimientos intelectuales a través de sus posiciones sociales y cargas culturales culmina en distintas percepciones y asimilaciones de esa verdad sombría al mismo tiempo ocultada y reproducida en los discursos. La alegoría de la caverna es evocada como una de las principales imágenes que representan el darse cuenta del mal: mientras algunos están inmersos en las posiciones de poder atribuidas por una cultura que se hace hegemónica y ven solamente la sombra de tal verdad, otros, debido a una vivencia al margen de ese mismo poder, vuelven sus miradas directamente para la luz del sol, que desvela la sangre presente en la estructura del mundo y enloquece, hace los ojos dolieren. Así pues, partiendo de una lectura que se permite contaminar plenamente por el lenguaje y por las críticas que Bolaño desarrolló, el objetivo es recuperar y profundizar la discusión propuesta por el autor a través de los discursos de diversos personajes, bien como demostrar la forma como tales discursos remeten a ese origen sombrío de la Historia como la conocemos y como la propagamos, relacionando la propia cuna griega dees
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBolaño, Roberto, 1953-2003. 2666 : Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject2666en
dc.subjectAnálise literáriapt_BR
dc.subjectCave Allegoryen
dc.subjectIntellectualitiesen
dc.subjectDiscourseen
dc.subjectEvilen
dc.titleAs imagens das intelectualidades em 2666 de Roberto Bolañopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001102190pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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