Impacto da cirurgia cardíaca na função pulmonar e na força muscular respiratória em pacientes cardiopatas
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Data
2017Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução: A cirurgia cardíaca pode levar a alterações na mecânica pulmonar, como por exemplo, na força muscular respiratória e na função pulmonar podendo gerar complicações no período pós-operatório. Objetivo: Comparar a função pulmonar e a força muscular respiratória no pré-operatório e na alta hospitalar de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Metodologia: Coorte prospectiva. A amostra foi composta de pacientes de ambos os gêneros, com idade superior a 18 anos, que foram submetidos a c ...
Introdução: A cirurgia cardíaca pode levar a alterações na mecânica pulmonar, como por exemplo, na força muscular respiratória e na função pulmonar podendo gerar complicações no período pós-operatório. Objetivo: Comparar a função pulmonar e a força muscular respiratória no pré-operatório e na alta hospitalar de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Metodologia: Coorte prospectiva. A amostra foi composta de pacientes de ambos os gêneros, com idade superior a 18 anos, que foram submetidos a cirurgia cardíaca (cirurgia de revascularização do miocárdio e troca valvar) no período entre abril e setembro de 2017. Os pacientes foram submetidos à avaliação da função pulmonar e da força muscular respiratória, através, respectivamente, da espirometria e da manovacuometria no momento pré-operatório e na alta hospitalar. Resultados: Foram incluídos 22 pacientes, sendo que a metade foi do sexo masculino, com média de idade de 63,3±11,5 anos. Os indivíduos apresentaram valores de função pulmonar inferior ao predito (CVF: 71,1% e VEF1: 72,6%), e fraqueza muscular inspiratória (PImax: 61,9% do predito) no momento pré-operatório. Foi observado redução significativa da força muscular respiratória na alta hospitalar em relação ao pré-operatório, tanto dos valores de PImax [59,5 cmH2O (31,7-71,2) vs. 32 cmH2O (22-56,5), p=0,002] quanto de PEmax. [81 cmH2O (46,5-102,7) vs. 39 cmH2O (26-68,5), p=0,002]; mesmo comportamento observado em relação a função pulmonar: CVF (2,68±1,07 vs. 1,89±0,78 L, p=0,000) e VEF1 [1,79 L (1,55-2,48) vs. 1,2 L (1-1,68), p=0,000]. Conclusão: Pacientes submetidos a cirurgia cardíaca apresentaram redução na função pulmonar e na força muscular respiratória no momento da alta hospitalar comparado ao pré-operatório, já estando esses valores inferiores aos valores preditos no momento pré-operatório. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Fisioterapia.
Coleções
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TCC Fisioterapia (134)
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