Uso de dados pessoais dos brasileiros na Internet: a fragilidade da intimidade
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Data
2021Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Em razão do uso cada vez mais rotineiro da internet, que leva a uma exposição demasiada e sem precedentes de informações pessoais (da intimidade) de maneira pública, emergiu a necessidade da criação de leis específicas ao redor do mundo para que o direito à privacidade de dados, à intimidade e à liberdade fossem garantidos também no âmbito digital. Com isso, no Brasil em 2018, foi promulgada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Tendo em vista essa conjuntura, e a área das Relações Públicas ...
Em razão do uso cada vez mais rotineiro da internet, que leva a uma exposição demasiada e sem precedentes de informações pessoais (da intimidade) de maneira pública, emergiu a necessidade da criação de leis específicas ao redor do mundo para que o direito à privacidade de dados, à intimidade e à liberdade fossem garantidos também no âmbito digital. Com isso, no Brasil em 2018, foi promulgada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Tendo em vista essa conjuntura, e a área das Relações Públicas a que esta monografia pertence, que forma profissionais que lidam cada vez mais direta ou indiretamente com o uso de dados pessoais na internet, e também a aceleração da aproximação de pessoas à internet e a digitalização de empresas em decorrência da pandemia do coronavírus iniciada em 2020, o presente estudo teve como objetivo geral compreender a percepção dos brasileiros no que se refere a correlação entre o público e o privado acerca do tratamento e uso dos seus dados pessoais na internet. Para tanto, fez-se uso da metodologia de pesquisa quantitativa através da aplicação de questionário no período de 12 a 17 de abril de 2021, que foi divulgado nos grupos do Facebook, Linkedin, Instagram e grupos de conversa do Whatsapp. Nesta monografia foram coletados e analisados dados de brasileiros maiores de 18 anos, que de acordo com o IBGE (2021) são 163.981 milhões de pessoas, sendo assim, a amostra contou com 694 respondentes válidos com 99% de nível de confiança e com margem de erro de 5%. Caminho esse que nos possibilitou concluir que 61% dos indivíduos da amostra não têm a clara percepção de que expõem seus dados pessoais na internet, bem como apenas 24% dos participantes demonstrou clareza na percepção da correlação entre a influência de propagandas da internet em suas decisões pessoais em razão de sua exposição de informações pessoais e a compra dessas informações por empresas e organizações. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Curso de Comunicação Social: Habilitação em Relações Públicas.
Coleções
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TCC Comunicação Social (1879)
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