Os professores de biologia em pré-vestibulares populares: percepções sobre o fazer docente

Abstract

Os cursinhos Pré-Universitários Populares (PUPs), também conhecidos como “Cursinhos Alternativos”, “Cursinhos Comunitários”, “Pré-Vestibulares Populares” ou simplesmente “Cursinhos Populares”, são projetos de Educação Popular de iniciativa dos movimentos sociais. Inspirados nas teorias pedagógicas derivadas de experiências educativas dos anos 1960, guiadas por Paulo Freire, esses coletivos buscam a inclusão das classes populares nos bancos das universidades públicas. Mais que isso, propõem uma crítica à lógica de acesso às Instituições de Ensino Superior (IES) públicas realizada através dos concursos vestibulares, e, recentemente, via Sistema de Seleção Unificada (SiSu) com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Operando sob os princípios da Educação Popular, que se reivindica emancipadora, libertadora e crítica, esses cursinhos são espaços que buscam a horizontalidade e a construção de uma sociedade mais justa e que supere as desigualdades. Com isso, partindo das experiências e vivências de educadoras(es) do Coletivo Pela Educação Popular (COLEP) e da Organização Não-Governamental Pela Educação Popular (ONGEP), o presente trabalho explora os elementos da Educação Popular vivenciados na prática dando voz e vez aos sujeitos engajados nessa militância. Como ponto de chegada, são destacadas e discutidas as principais considerações que marcaram a passagem dessas pessoas por estes espaços, bem como as reflexões do autor acerca delas e o que podem indicar como um caminho possível para este movimento.

Los Cursos Populares Preparatorios para el examen de ingreso en las universidades (PUPs, su sigla en portugués), también conocidos como “Cursos Alternativos”, “Cursos Comunitarios”, “Cursos Preparatorios Populares” o simplemente “Cursos Populares”, son proyectos de Educación Popular de iniciativa de los movimientos sociales. Inspirados en las teorías pedagógicas derivadas de experiencias educativas de los años 1960, guiadas por Paulo Freire, estos colectivos buscan la inclusión de las clases populares en los asientos de las universidades públicas. Más que eso, proponen una crítica a la lógica de acceso a las Instituciones de Enseñanza Superior públicas (IES) realizadas a través de las pruebas de selectividad y, recientemente, mediante Sistema de Selección Unificada (SiSu) con el Examen Nacional de Enseñanza Media (ENEM). Operando bajo los principios de la Educación Popular, que se reivindica emancipadora, libertadora y crítica, estos cursos son espacios que buscan la horizontalidad y la construcción de una sociedad más justa y que superar las desigualdades. Así, partiendo de las experiencias y vivencias de educadoras(es) del Colectivo Por La Educación Popular (COLEP) y de la Organización No Gubernamental Por La Educación Popular (ONGEP), el presente trabajo explora los elementos de la Educación Popular vivenciados en la práctica dando voz y vez a los sujetos comprometidos en esta militancia. Como punto de llegada, son destacadas y discutidas las principales consideraciones que han marcado el pasaje de estas personas por estos espacios, así como las reflexiones del autor acerca de ellas y lo que pueden indicar como un camino posible para este movimiento.